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Orçamento do hotel, um dilema de fim de ano

Como os gerentes de hotéis devem analisar os pontos, selecionando o que é essencial para dar consistência e coerência com o mercado atual?

É fundamental separar gastos para a manutenção dos equipamentos e utensílios do hotel.

Fim de ano é o momento de fazer relatórios, organizar planilhas de orçamentos e repensar as estratégias passadas com o mesmo embalo para traçar as futuras. Projetar o desempenho é o primeiro passo. Para isso é necessário entender os negócios da região  onde o hotel está inserido.

Perguntas como, qual a perspectiva econômica da cidade? Quais as expectativas dos principais geradores de demanda?, devem fazer parte do projeto de análise. Com o intuito de projetar a sazonalidade, é importante verificar os eventos que mais movimentam o hotel. Depois procure conhecer os concorrentes e se informar sobre as ofertas que podem entrar no mercado, separando no orçamento o necessário para as estratégias que serão formuladas.

O segundo passo é projetar as receitas. Novamente é preciso estudar os eventos locais, pois muitas vezes, a ocupação das salas de eventos alavanca a venda de alimentos e bebidas, além da hospedagem. Para as demais receitas, verifique as tendências do mercado.

Na realização do terceiro passo é essencial que o gerente entenda sobre custos fixos e variáveis. Esse é o momento de estipular ações que irão reduzir os custos, por isso é preciso entender e apresentar a real necessidade de cada atividade, seja para o corte ou para maior investimento, se essa estiver apresentando lucratividade.

Segundo o professor Lairson Lopes Sena, no curso Como Administrar Hotéis, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “o orçamento deve ser uma ferramenta para uma gestão eficaz e não simplesmente um plano que garanta que as despesas não ultrapassarão as receitas. Se usado adequadamente, é um método importante para desenvolver controles internos”.

É fundamental separar gastos para a manutenção dos equipamentos e utensílios do hotel. Essas contas precisam fazer parte de todos os relatórios anuais, uma vez que certos materiais tem pequena vida útil ou mesmos ficam ultrapassados por conta da modernização.

Um orçamento bem feito é, acima de tudo, realista, mas sem desmotivar os colaboradores pela facilidade ou dificuldade em alcançar as metas. Ele também deve ser coerente, não abrindo espaços para questionamentos.

Por: Ariádine Morgan

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