
Para combinar qualidade e baixo custo, pode-se misturar pedaços iguais de chocolate nobre e hidrogenado.
Existem basicamente dois tipos de chocolate para cobertura, o nobre e o hidrogenado. Esses são muito parecidos visualmente, mas diferentes na composição. O primeiro contém alta taxa de manteiga de cacau, por isso, é conhecido como chocolate verdadeiro, genuíno, encontrado nas versões ao leite e amargo.
Já o segundo é composto apenas de gordura hidrogenada, leite em pó, açúcar e licor de cacau. A parte da manteiga de cacau é substituída por óleo extraído da soja. É mais barato, fácil de trabalhar e com secagem rápida, porém o sabor e a textura são inferiores. É muito usado para cobertura de bolos, tortas e para fazer a nhá benta.
Para combinar qualidade e baixo custo, o chocolateiro pode misturar pedaços iguais dos dois. Outro ponto importante é quanto à sazonalidade. A professora Cecília Leci Corrêa, no curso Pequena Fábrica de Chocolate, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas lembra que “no verão, o chocolate é muito suscetível ao calor e menos consumido. Assim, é interessante criar outros produtos à base de cobertura hidrogenada, que são mais leves e resistentes, a fim de manter o nível de vendas”.
Para o recheio de bombons, as matérias-primas mais utilizadas incluem glicose, essências, licores, frutas cristalizadas, doce de leite, brigadeiro, beijinho, entre outros. Há também o fondant. Esse pode ser feito com bebidas, sucos concentrados, essências ou geleias.
Os bombons que contêm este último recheio valem quatro meses. Os que levam leite condensado, brigadeiro ou doce de leite, tem validade de dois meses e os que contêm coco, apenas 30 dias.
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