O termo panificador vem da palavra panificação, uma das atividades mais antigas da humanidade. Nos primórdios, os pães eram assados sobre pedras quentes ou sob cinzas. Os egípcios aprimoraram as técnicas e passaram a assar os pães em fornos de barro. Eles também inventaram a fermentação da massa, para torná-la macia e mais saborosa. Entretanto, foram os gregos que levaram os pães para a Europa.
Com o fim do Império Romano, as panificadoras europeias praticamente se extinguiram – com exceção da França, que, no século XVII, tornou-se o centro de fabricação de pães refinados, graças ao conhecimento de avançados processos de panificação. Com o passar dos anos, a panificação chegou à Áustria e a outros países europeus. Por fim, novos processos de moagem da farinha impulsionaram a indústria de panificação.
Segundo Gilberto Freyre, sociólogo e antropólogo renomado, no período colonial, os brasileiros consumiam biju de tapioca – um costume herdado dos povos indígenas. Mas com a chegada dos italianos ao Brasil (século XIX), os pães ganharam fama nas panificadoras públicas. Como a maioria dos imigrantes eram católicos, os pães recebiam uma cruz no centro em homenagem religiosa.
Por falar em religião, o Dia do Panificador é celebrado em 8 de julho, Dia de Santa Isabel, padroeira dos panificadores. Em 1333, em Portugal, a virtuosa rainha se comoveu diante da fome por qual passava os habitantes que circundavam o reino. Imediatamente, ela ofereceu todas as suas joias em troca de trigo, para prover o celeiro real com o objetivo único de ofertar pães aos mais necessitados.
No Brasil, o Dia do Panificador foi comemorado pela primeira vez, em 1955, durante o II Congresso Nacional de Panificação. Desde a marcante data, todo o país homenageia o panificador (popularmente conhecido como padeiro) como forma de reconhecimento a essa importante profissão.
A todos os panificadores, parabéns por seu dia!
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Fonte: portalsaofrancisco.com.br
Por Andréa Oliveira.
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