
Ele é o principal responsável pelo bom atendimento aos clientes em restaurantes e bares. Para os frequentadores mais assíduos, acaba se tornando um amigo, e, às vezes, ouve até desabafos ou lamentações. A profissão de garçom é antiga. Já nas tabernas, estabelecimentos que atendiam forasteiros e pessoas de passagem pela cidade, era exercida pelos proprietários e seus familiares.
O trabalho do garçom foi distinguido e passou a ser função de um funcionário específico com a urbanização e formação de bares e restaurantes. A partir de então, ele virou figura importantíssima dentro desses estabelecimentos.
Os principais campos de atuação para esses profissionais são restaurantes, bares e cafés, nos quais trabalham atendendo aos clientes, anotando pedidos, servindo-os, entregando a conta e arrumando a mesa para as próximas pessoas. Nesse caso, eles podem se especializar como barman, aprendendo a preparar bebidas; somelier, tonando-se conhecedores de vinhos; ou maitre, e passarem a ser responsáveis por agendar os clientes e pela coordenação de quem vai servir qual mesa. Há a possibilidade, também, de trabalhar em eventos como casamentos, batizados, festas de aniversário, entre outros. Geralmente, nesses casos, os contratos são terceirizados.
O mercado de trabalho é grande, e continua em amplo crescimento. Segundo estimativas da ABRASEL/MG - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais, o déficit no setor chega a 7 mil profissionais. Isso se deve à falta de cursos para garçom, restrição de horários por parte dos candidatos à vaga e pouca experiência.
De acordo com a professora Raquel Azuer Ferreira, no curso Treinamento de Garçom, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “a profissão de garçom exige do profissional conduta e comportamento exemplares e o domínio das técnicas do bem servir. Por isso, há a necessidade de um treinamento adequado, com a utilização de técnicas padronizadas e modernas, que atendam às exigências dos melhores estabelecimentos, em nível internacional”.
A participação em cursos de especialização, workshops e treinamentos de capacitação diferenciam o profissional e o destacam no mercado de trabalho. “O mercado está quentíssimo. Todos os dias chegam cinco ou seis vagas para garçons. Quem quiser já sai trabalhando”, afirma Renato Gregório, coordenador de negócios do banco de oportunidades do Senac de Minas Gerais. O volume de oportunidades alavanca o aumento dos salários que, atualmente, além da comissão de 10%, giram em torno de R$ 650 e R$ 700.
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