Os aniversários continuam sendo o carro-chefe das festas infantis, mas outras estão ganhando espaço.
O mercado das festas infantis cresceu bastante e tem atraído ainda mais investidores. Dá para entender o motivo, olhando para a quantidade, o tamanho das festas infantis e a dificuldade da própria família em organizá-las. Os aniversários ainda são as mais comuns, mas outras têm ganhado espaço. O chá de bebê, por exemplo, que era uma simples reuniãozinha já pode ser transformado em um evento.
Uma festa, ainda pouco usual, é o “chá de apresentação”, onde o recém-nascido é apresentado à família logo quando chega em casa. Essa é uma maneira de evitar muitas visitas no hospital ou até mesmo em casa. Assim, todos conhecem a criança de uma só vez. Outra que ocorre antes do primeiro ano é o batizado, tradicional entre as famílias católicas.
A organizadora de eventos Zuleica Russi afirma que as oportunidades, para quem quer abrir um negócio de festas infantis ou um buffet, estão nas comemorações para crianças de até 3 anos. Para ela, as empresas que direcionam as atividades a esse grupo sofrem menos com problemas de mercado, pois os pais sempre querem fazer festa para os filhos que estão nessa idade.
Zuleica explica que mesmo os acontecimentos mais simples costumam dar lucro. Por exemplo, aqueles organizados para apenas 50 pessoas saem por R$ 3 mil. Alguns podem chegar até a R$ 50 mil. No entanto, ela afirma que é preciso construir uma marca, pois a concorrência no setor é forte. Ou seja, não dá para fornecer qualquer serviço, tudo tem que ser muito bem feito, propaganda não adianta muito.
A artista plástica Cinara Carvalho, professora do curso Montagem e Decoração de Festas Infantis, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, afirma que a qualidade da comida, a beleza e a criatividade da decoração são decisivos para o sucesso de uma festa infantil.
Por: Maria Clara Corsino.
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