O processo de terceirização da produção de sobremesas tem sido uma das oportunidades de negócios geradas pelo segmento de food service. Os principais clientes são os restaurantes, cafeterias, lanchonetes, supermercados e hotéis. Essa união tem beneficiado os dois lados, um ganha na venda em escala e o outro pode comercializar um produto de preparo detalhado e qualidade padronizada.
Além dessas vantagens, os setores que revendem não precisam se preocupar com a produção, estocagem, contratação de mão-de-obra especializada, compra de matérias-primas, entre outras responsabilidade inerentes à confeitaria.
Para quem está de olho nas tendências da indústria confeiteira, deve encaminhar sua produção no sentido de valorizar receitas caseiras. Essa é a carência do consumidor, doces simples e saborosos. O principal objetivo e desafio é fabricar de forma artesanal em escala industrial.
Segundo a professora da HOTEC Marina Queiroz, especialista em panificação e confeitaria, para garantir um bom produto final é preciso tomar cautela com a grande quantidade de matéria-prima estocada. “Procure não estocar muitos alimentos, pois a maioria envelhece e perde o frescor e a qualidade. Farinha e amido devem ser guardados em recipientes fechados hermeticamente. Os mais frágeis, como o creme de leite e o chocolate, só devem ser comprados no último momento. Compre as frutas maduras principalmente quando for preparar geleias. As frutas cítricas devem ser compradas de culturas orgânicas, principalmente quando for utilizar a casca”, explica a professora no curso Básico de Confeitaria, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Ter uma linha de produtos diferenciados é essencial para garantir o sucesso. Para isso, é interessante que o empresário desenvolva um portfólio, criado com combinações surpreendentes de sabores que ajudam na produção exclusiva de sobremesas. Nesse ramo, o empreendedor também pode formular linhas especiais de produtos direcionados para cada área de negócios de seus clientes.
Por: Ariádine Morgan
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