
No Brasil, a ocorrência de solos ácidos é fato comum na maioria das regiões. Nessas condições, predominam solos com teores de cálcio e magnésio bastante baixos, uma forte presença de acidez de alumínio e manganês, o que é bastante prejudicial ao desenvolvimento de qualquer cultura. No manejo da fertilidade dos solos de pastagens, muitas vezes, os produtores se omitem no manejo da fertilidade, à custa de produção de forragem mais baixa. Para a produção de feno, entretanto, esquecer da fertilidade do solo significa comprometer severamente a produção e, consequentemente, a rentabilidade do negócio.
Por tudo isso, a correção de solo deve ser encarada como fundamental, se assim for determinada pela análise do solo e deverá seguir orientações de um técnico da área. Geralmente, é feita com calcário dolomítico, visando atender às necessidades de magnésio, importante nutriente para
o desenvolvimento das forrageiras. Na aplicação do calcário o técnico deverá buscar a elevação da saturação de bases para o de 70%.
O calcário será distribuído a lanço sobre toda a superfície do solo, antes da aração, devendo ser incorporado de forma profunda por meio de aração e gradagem. Essa aplicação deverá ser feita de forma antecipada ao plantio, considerando que será necessário presença de umidade no solo para que ocorram as reações químicas entre o solo e o calcário.
“Por isso, normalmente, a calagem deverá ser realizada pelo menos 30 dias antes do plantio, considerando que o plantio vá ser feito na estação das chuvas”, afirma Juliano Ricardo Resende, professor do Curso a Distância CPT Produção de Feno para Uso na Propriedade e Comercialização, em Livro+DVD e Curso Online.
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Por Silvana Teixeira.
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