“Após tombamento dos queijos do Serro e da Canastra pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e a regulamentação de sua produção, esses queijos artesanais passaram a ter maior valor e garantia de qualidade para o consumidor, tanto na região produtora quanto nos grandes centros”, afirma Célia Lúcia de Luces Fortes Ferreira, professora do Curso a Distância CPT Produção de Queijo Artesanal do Serro e Canastra e Online.
Não apenas as regiões do Serro e da Canastra produzem queijos artesanais de qualidade, como também o Triângulo Mineiro, o Campo das Vertentes, a Serra do Salitre, além de Araxá. Tendo em vista a importância econômica das queijarias artesanais para o país, foi aprovado na Câmara dos Deputados o P.L. 3.859/15, que regula o comércio de produtos artesanais de origem animal - dentre eles, queijos e embutidos, em todo o território nacional.
Assim como o Projeto de Lei 4.631/17, que incentiva a capacitação dos produtores de queijo e busca melhorias nas queijarias do país, o Projeto de Lei 3.859/15 vem para impulsionar o desenvolvimento das regiões produtoras de queijo artesanal, aumentar a renda das famílias rurais e gerar mais empregos. Na verdade, esse projeto, em especial, tem o objetivo de regulamentar os tipos de queijos artesanais, produzidos não apenas com leite de vaca, como também de búfala, cabra e ovelha.
Quando entrar em vigor, todos os queijos artesanais produzidos em Minas Gerais passarão a ser fiscalizados pelos órgãos de saúde estaduais e do Distrito Federal. A classificação como artesanais abrange todos os produtos fabricados, com técnicas tradicionais, desenvolvidas em conformidade com as boas práticas de produção de queijos. É bom lembrar que inspeção, fiscalização, controle, classificação e registro dos queijos artesanais seguirão as normas da Lei 1.283/50. Sua identificação será feita com a inscrição “Arte” para comprovar sua autenticidade.
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Fontes: revistaencontro.com.br; araxaagora.com.br
Por Andréa Oliveira.
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