
Cientistas da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), por meio do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), obtiveram grande sucesso ao substituir o urucum, tradicional corante usado na produção do queijo prato, por luteína, um corante bioativo com propriedades antioxidantes que ajuda na prevenção de doenças da visão, como degeneração macular relacionada à idade, catarata e retinopatia relacionada à diabetes.
Segundo os pesquisadores, o ingrediente não interfere nas características sensoriais do queijo prato, como cor e sabor. Outro ponto que merece destaque é o fato de a Epamig não se interessar em patentear o experimento. Ao contrário do que muitos imaginaram, ela ainda dá o passo a passo completo, em artigos publicados na internet, para as empresas que desejarem realizar o procedimento.
Para os que não a conhecem, a luteína não é produzida pelo organismo humano. No entanto, esse carotenoide pode ser adquirido por meio da alimentação, através da ingestão de folhas verdes escuras, como a couve e o brócolis e em vegetais amarelo-alaranjados, como a cenoura e o tomate. Como explicado anteriormente, “a luteína protege a maior parte dos tecidos oculares, principalmente os neurônios da retina, principais responsáveis pela visão”, explica a oftalmologista Dayana Kneipp.
Por Silvana Teixeira.
Fonte: Laticinio.net.
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