
O período de maior incidência da Mancha-de-Phoma do cafeeiro ocorre no início e no final do inverno, ou de março a abril - término das chuvas, ou de setembro a outubro - início das chuvas. Entretanto, nos meses de maio e junho deste ano, essa doença fúngica começou a aparecer nos cafeeiros do Sul de Minas (Furnas).
“Regiões acima de 800 m, frio e vento intensos, bem como umidade relativa do ar elevada, são fatores propícios para a ocorrência da Mancha-de-Phoma no cafezal”, afirmam os professores Mauri Martins Teixeira, Daniel Marçal de Queiroz e Francisco de Assis de Carvalho Pinto, do Curso CPT Passo a Passo para se Obter Café de Qualidade.
Nessas condições, o fungo do gênero Phoma ataca as folhas, as flores, os frutos e os ramos do cafeeiro. Uma vez acometido pela doença, todo o cafezal é comprometido, pois o ataque é bastante severo, o que impede que o cafeeiro se desenvolva normalmente. Como resultado, os grãos produzidos dão uma bebida de baixa qualidade.
Para que o cafeicultor não tenha prejuízos ocasionados pela Mancha-de-Phoma, o melhor meio de controle é a prevenção. Mas de que forma?
Instalando adequadamente quebra-ventos, drenando bem o solo onde estão os cafeeiros, controlando a umidade relativa dos viveiros, aumentando o espaçamento entre as plantas para um maior arejamento, equilibrando os nutrientes necessários ao pleno desenvolvimento da planta e aplicando Calda Viçosa após o florescimento do cafeeiro para proteção dos frutos novos.
Por Andréa Oliveira.
Fonte: http://www.cafepoint.com.br

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