
O sucesso está na dependência de sua habilidade em produzir a melhor qualidade com o maior retorno possível do capital investido.
Embora a cachaça figure entre uma das bebidas mais produzidas e consumidas no mundo, sua produção e consumo estão restritos ao nosso território. O Brasil não exporta mais que 1% de sua aguardente, o que demonstra o potencial de crescimento dessa bebida no mercado exterior. Estimativas indicam que mais de 70 milhões de doses sejam consumidas diariamente no país, o que resulta numa cifra de aproximadamente 6 litros/habitante/ano, sem considerar o chamado mercado informal. Esse consumo gera uma demanda real pelo produto e, consequentemente, a produção, para suprir a demanda, é um importante setor industrial e uma fonte geradora de empregos diretos e indiretos.
O fabricante precisa aprender a administrar o seu negócio, visando maior produtividade com melhor qualidade. O sucesso estará na dependência de sua habilidade em produzir a melhor qualidade com o maior retorno possível do capital investido. Há necessidade de se buscar mais entendimento das exigências do mercado para que possam ser incorporadas à atividade de produção e ao produto. Nesse sentido, é fundamental que se conheça os vários fatores envolvidos na produção em suas diversas fases, e como cada um deles interfere na produtividade e na qualidade.
A empresa precisa aprender a conhecer o seu desempenho em termos dos diversos índices de produtividade e praticar, regularmente, durante a safra, os índices de qualidade, pelo menos aqueles observados pela legislação específica. Não há como garantir a qualidade do produto e administrar a produção sem conhecer pelo menos alguns índices de qualidade e de produtividade ao longo da safra e entre safras.
Como tem sido observado, a fabricação é artesanal, porque isso é o que o mercado quer, mas o fabricante tem que ser profissional para permanecer nos negócios. Historicamente, o mercado brasileiro de aguardente de cana, em números absolutos, é considerado um dos maiores do mundo. Apesar de se apresentar sempre crescente, nas últimas duas ou três décadas, mais recentemente, os micro e pequenos produtores mineiros e os de outros estados, vêm enfrentando dificuldades para a venda de seus produtos.
Várias são as razões e as opiniões sobre as causas dessas dificuldades, mas entre elas estão, certamente, fatores como o aumento da concorrência entre os próprios micro e pequenos fabricantes em suas microrregiões, a incapacidade de atingir mercados mais distantes das regiões produtoras e a chegada de produtos das chamadas “marcas nacionais”, que são provenientes de fábricas e de estruturas de produção do tipo industrial, portanto, com menor custo de produção e, consequentemente, menor preço no mercado, com produto de pior qualidade sensorial, na opinião dos consumidores mais exigentes.

É preciso melhorar a maneira de processar a bebida e conhecer melhor o que é a qualidade da cachaça.
O mercado mundial, e também o brasileiro, de melhor poder aquisitivo, está ávido por produtos denominados de naturais. O produto artesanal tem mais apelo comercial para o consumidor de melhor poder aquisitivo, sendo esse o campo em que os micros, os pequenos e até mesmo os médios produtores poderão ter maior chance na competição com o chamado produto industrial. Para isso, entretanto, deve-se esmerar na qualidade do produto. É preciso melhorar a maneira de processar a bebida e conhecer melhor o que é a qualidade da cachaça. Os micros e os pequenos fabricantes continuarão na atividade artesanalmente, mas há necessidade de se profissionalizarem. O treinamento/qualificação das pessoas envolvidas na atividade é uma necessidade premente.
Com o objetivo de aprimoramento das condições de produção de aguardente de cana, valorizando o produto artesanal, o CPT – Centro de Produções Técnicas elaborou o curso “Cachaça - Produção Artesanal de Qualidade”, no qual você receberá informações do professor José Benício Paes Chaves, Doutor em ciências de alimentos e especialista em controle de qualidade, da Universidade Federal de Viçosa. A produção teve, também, o apoio logístico e técnico da AMPAQ - Associação Mineira dos Produtores de Aguardente de Qualidade, sob a coordenação de seu diretor técnico, engenheiro agrônomo, José Carlos Gomes Machado Ribeiro.
Nele são abordados assuntos como instalações, equipamentos, matéria-prima, cuidados necessários para se ter um produto ideal. Além disso, apresenta famosos alambiques mineiros que produzem a cachaça com o selo de qualidade da AMPAQ - Associação Mineira dos Produtores de Aguardente de Qualidade e do Pró-Cachaça.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
Os apreciadores de cachaça estão cada vez mais exigentes por produtos saudáveis e fabricados dentro de um padrão de qualidade, ou seja, de acordo com as exigências estabelecidas pela legislação competente.
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Comentários

Ricardo Pereira Conrado
3 de mar. de 2013Pelo visto este curso é muito bom. Sou produtor de cachaça no sul do Piauí e estou muito otimista com o mercado de cachaça orgânica, portanto vou adquirir este curso.

Resposta do Portal Cursos CPT
4 de mar. de 2013Olá, Ricardo!
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Atenciosamente,
Natália Parzanini Brum