667 mil toneladas! A produção brasileira de farinha de mandioca superou o índice de sete anos. O crescimento em 2009 foi de 3,3%. Estes dados foram apresentados na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Reprodutiva da Mandioca e Derivados, desta quarta-feira, dia dez, em Brasília. A pesquisa foi realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade Federal de São Paulo.
Outra questão levantada na reunião foi a definição oficial de uma instrução normativa para a classificação da farinha de mandioca dentro dos requisitos de identidade e qualidade. Fatores como cor, sabor, acidez, ingredientes, teor de amido, umidade, tipo, torra de manipulação deverão ser analisados.
Segundo as informações do curso Processamento de Mandioca – Polvilho Azedo, Fécula, Farinha e Raspa, do CPT - Centro de Produções Técnicas, coordenado pela Dr.ª Marney Pascoli Cereda, professora da UNESP e pesquisadora do CERAT – Centro de Raízes e Amidos Tropicais, para a boa qualidade dos produtos advindos do processamento da mandioca deve-se pensar desde o cultivo até a embalagem e armazenamento. "A mandioca possui exigências climáticas para o plantio, as mudas tem um período e corte específico que deve ser seguido. Além disso, o solo precisa ter um preparo correto para o cultivo e a adubação com porcentagens ideais dos nutrientes necessários”.
A professorra Marney ainda faz uma boa prospectiva para o produtor e comerciante dos produtos provenientes da mandioca. “Existem várias opções no mercado, que vêm ao encontro das necessidades dos consumidores modernos, que querem praticidade e rapidez no preparo de alimento. Assim, ganha espaço no mercado a mandioca minimamente processada, congelada, ou refrigerada; a mandioca pré-cozida e congelada, na forma de palitos ou toletes e, ainda, como chips”, diz a professora.
Por: Ariádine Morgan
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