O Brasil é o maior produtor mundial de carne bovina, é autosuficiente na produção leiteira, e várias tecnologias associadas à genética colaboram para esses bons resultados. Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a fazenda de Delcio Tannus Filho tem 600 cabeças e entre elas 270 vacas lactantes. Os animais rendem em média 7 mil litros de leite por dia.
Para a fertilização, o veterinário Rodrigo Longo analisa 17 características de cada vaca. Em seguida, manda as informações para uma central de sêmen, que limita o parentesco do rebanho e escolhe o melhor parceiro. Segundo o pecuarista, a melhoria é de cerca de 200 quilos de leite por vaca ao ano. Além disso, os animais produzem por dois meses a mais que na técnica convencional.
De acordo com Delcio, o investimento vale a pena e compensa todos os custos, que à primeira vista parecem altos (R$ 24 mil em sêmen na primeira fertilização). Um funcionário treinado recebe as doses e faz a inseminação. Posteriormente, os bezerros são monitorados e alimentados para se tornarem de elite. O veterinário Eduardo de Oliveira explica que após esse processo, os animais precisam ser monitorados até virarem ruminantes. Só nessa fase é possível determinar se o método foi eficiente.
O veterinário Luis Fonseca Matos, professor do curso Inseminação Artificial em Bovinos, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, afirma que o sucesso da fertilização in vitro é garantido quando realizado por profissionais treinados e capacitados.
Por: Maria Clara Corsino.
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