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Energia elétrica do canavial agita o mercado do etanol

O crescimento do setor sucroenergético tem exigido mais capacitação de mão-de-obra, tanto para a sistematização da área de plantio, como para a operação de plantadoras e colhedoras

A diminuição das queimadas e as novas tecnologias têm proporcionado ganhos na produtividade agrícola.

Um novo produto aponta com tamanha força que mudou até a denominação do setor. Antes sucroalcooleiro, agora sucroenergético, a área industrial começou a utilizar o bagaço da cana e, mais recentemente, parte da palha, para geração e comercialização de energia elétrica.

A diminuição das queimadas e as novas tecnologias têm proporcionado ganhos na produtividade agrícola e elevação da eficiência industrial. A nova situação tem exigido mais capacitação de mão-de-obra, tanto para a sistematização da área de plantio da cana, como para a operação de plantadoras e colhedoras.

Diferente de outras culturas como soja, milho e trigo, a cana-de-açúcar é uma cultura semi-perene, podendo ser cortada muitas vezes, o que provoca reflexos no preparo do solo e plantio por vários anos. Por isso a importância de investir em conhecimento.

Para o engenheiro agrônomo Luiz Antônio de Bastos Andrade, professor da UFLA – Universidade Federal de Lavras, “o preparo do solo para a cultura de cana-de-açúcar deve ser muito bem executado, uma vez que um canavial vai permanecer no mesmo terreno por um período mínimo de quatro anos, sofrendo, neste período, apenas tratos culturais de ação superficial. Cada região, em função do tipo de solo e da disponibilidade de maquinários, apresenta um tipo de preparo que é diferente do de outras regiões. Qualquer que seja o preparo, entretanto, o essencial é que ele possa ser realizado o mais profundo possível, no mínimo de 20 cm de profundidade”.

No curso Cultivo de Cana-de-açúcar, coordenado pelo professor Andrade e elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, ele diz que “o teor de fibra é muito importante para a manutenção energética das indústrias que processam a cana-de-açúcar. Um teor muito baixo vai obrigar a indústria a consumir outro tipo de combustível. Se for muito alto trará problemas de extração da sacarose”.

A expansão da área de cultivo da cana e o crescimento da moagem deverão atender prioritariamente o aumento da demanda de etanol em decorrência da ampliação da frota de carro flex no Brasil. Outro fato que garante mercado é o acréscimo gradativo da quantidade de resíduos industriais na adubação, como torta de filtro, cinzas e vinhaça, o uso racional da água, a recuperação das matas ciliares, entre outras iniciativas.

Por: Ariádine Morgan

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