Embora relativamente nova, a estrutiocultura, ou criação de avestruzes, é uma atividade que tem, atualmente, um rebanho mundial de cerca de dois milhões de animais. Os principais países produtores são África do Sul, Estados Unidos, Israel, Espanha, Austrália e Itália.
O início da atividade no Brasil data de 1995, quando começaram as primeiras importações de aves. O mercado nacional está crescendo rapidamente, e conta hoje com mais de 400 criadores, com uma população de 50 mil animais. Por favorecimento de seu solo, o país é considerado como um dos que possuem maior potencial para o avanço da criação.
A ave tem despertado interesse por causa da grande variedade de produtos derivados que proporciona. Desses, a carne, o couro e as plumas são os principais itens, chegando a alcançar no mercado mundial um movimento de aproximadamente US$ 400 milhões/ano.
A professora Dr. Miriam Luz Giannoni, no curso Avestruz – Reprodução, Cria e Recria, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, afirma que “após os três meses de idade, o avestruz é semelhante ao bovino de corte, com a produtividade dependendo bastante do manejo e da qualidade da pastagem, influindo no desempenho produtivo”.
O avestruz tem, ainda, alta capacidade reprodutiva, com período para incubação dos ovos de 42 dias. Além disso, entre 12 e 13 meses a ave está pronta para o abate. Não há dúvidas de que esse é um comércio de alta rentabilidade, mas exige, apesar da rusticidade do animal, cuidados e tecnologia na criação.
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