
Susan (Amy Adams) é uma negociante de arte que se sente cada vez mais isolada do parceiro (Armie Hammer). Um dia ela recebe um manuscrito de autoria de Edward (Jake Gylenhaal), seu primeiro marido. Por sua vez, o trágico livro acompanha o personagem Tony Hastings, um homem que leva sua esposa (Isla Fisher) e filha (Ellie Bamber) para tirar férias, mas o passeio toma um rumo violento ao cruzar o caminho de uma gangue. Durante a tensa leitura, Susan pensa sobre as razões de ter recebido o texto, descobre verdades dolorosas sobre si mesma e relembra traumas de seu relacionamento fracassado.
No decorrer do filme, podemos acompanhar alguns dias da vida de Susan, uma bem sucedida marchand de arte que está passando por uma crise no casamento. Ao receber um manuscrito do seu ex-marido, passa a ficar absorta naquela narrativa e podemos perceber nesta viagem de Susan, o grande porém do filme, que é o paralelismo entre a vida daquela mulher, seu passado e a ficção que está lendo.
Nessas três instâncias, o filme tenta criar uma atmosfera no planto cotidiano e no universo extremamente dramatizado. Um filme de atmosfera - este é Animais Noturnos - e essa é a grande conexão entre os mundos apresentados no longa.
Um thriller psicológico construído com um convincente clima de tensão. Para completar, o segmento ainda conta com uma boa performance de Taylor-Johnson e um excelente trabalho de Michael Shannon. Enquanto Jake tem uma performance de Oscar, Amy Adams brilha, mas com menos espaço do que seria de se supor para a protagonista.
Por fim, podemos dizer que Animais Noturnos, é uma jornada por percepções, fases da vida, relacionamentos e sentimentos. Um filme intrigante, que te prende, e te faz duvidar de um ou outro personagem durante o decorrer do filme. Vale a pena assistir.
Lançamento: Dez/2016.
Gênero: Drama, Suspense.
Nacionalidade: EUA.
Direção: Tom Ford.
Roteiro: Tom Ford.
Produção: Tom Ford.
Elenco: Amy Adams, Jake Gyllenhaal, Michael Shannon, Aaron Taylor-Johnson, Isla Fisher, Armie Hammer, Karl Glusman, Laura Linney.
Por Ana Carolina dos Santos.
Fontes: Adoro Cinema, Observatório do Cinema, Plano Crítico.
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