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Assassinato no Expresso do Oriente (2017)

O que começa como um luxuoso passeio de trem pela Europa rapidamente se desdobra em um dos mistérios mais elegantes, tensos e emocionantes já contados

Assassinato no Expresso do Oriente

O detetive Hercule Poirot (Kenneth Branagh) embarca de última hora no trem Expresso do Oriente, graças à amizade que possui com Bouc (Tom Bateman), que coordena a viagem. Já a bordo, ele conhece os demais passageiros e resiste à insistente aproximação de Edward Ratchett (Johnny Depp), que deseja contratá-lo para ser seu segurança particular. Na noite seguinte, Ratchett é morto em seu vagão. Com a viagem momentaneamente interrompida devido a uma nevasca que fez com que o trem descarrilhasse, Bouc convence Poirot para que use suas habilidades dedutivas de forma a desvendar o crime cometido.

Agatha Christie não foi - e ao que tudo indica, nem tinha a pretensão de ser - uma das maiores romancistas de sua geração. A pegada da autora inglesa sempre foi outra: o entretenimento puro e simples, de apelo popular. E não há nenhum demérito na questão. Não à toa, vendeu milhões de livros no mundo todo. Ela escreveu mais de 80 títulos, muitos deles protagonizados por sua criação famosa, o detetive belga Hercule Poirot, de Assassinato no Expresso do Oriente (também transformado em filme e, 1974, com Albert Finney no papel principal.

Na trama, personagens excêntricos trancafiados no veículo que dá título ao filme, devido a uma avalanche, precisam se deparar com um tragédia quando um deles aparece morto, levantando a suspeita de que qualquer um dos sobreviventes pode ser assassino. Agora caberá ao astuto detetive desvendar este complexo mistério, que pode ter ligação direta com o passado de um deles e uma rica família que teve seu bebê sequestrado e morto - supostamente, Christie teria usado como base o caso real do aviador Charles Lindbergh, cujo bebê foi sequestrado em 1932 e nunca mais apareceu.

O que Branagh cria aqui é uma obra enxuta e exuberante. Dona de um visual tão chamativo que conseguirá prender a atenção do público disperso e ávido por seu celular de 5 em 5 minutos. A direção de arte, que recria o interior do luxuoso trem, e os figurinos elaborados, saltam aos olhos. Além disso, Branagh cria ângulos interessantes para pôr sua câmera, como se convidasse o espectador a assistir tudo de uma ótica inusitada. Temos por exemplo, uma conversa de corredor com a câmera parada em cima (num contra-plongée), enquanto tentamos distinguir quem são os envolvidos no assunto sem ver seus rostos. Ou como na cena em que Poirot passeia entre os suspeitos narrando o ocorrido, cena contida no trailer, na qual a câmera substitui o protagonista. São esforços como esse que criam o diferencial de vigor, usando métodos modernos para vestir um material clássico. Ah, sim. E temos o fabuloso bigode de Poirot. Afinal quem conseguiria desviar o olhar dele.

Existe também todo um prólogo fora do trem, no qual Poirot ajuda a decifrar um crime onde três clérigos de diferentes religiões estão enfrentando a pena de morte por fuzilamento, trecho adicionado pelo texto de Michael Green para enfatizar a expertise do herói (sim, um herói real) e com o que o criminoso no trem tem que se deparar.

De fato, a versão 2017 é mais dinâmica do que seu predecessor. O longa é ótimo vale a pena correr para o cinema mais próximo.

Assassinato no Expresso do Oriente: 2017.

Nacionalidade: EUA.

Gênero: Suspense, Policial.

Direção: Kenneth Branagh.

Roteiro: Michael Green.

Elenco: Kenneth Branagh, Johnny Depp, Michelle Pfeiffer, Josh Gad, Derek Jacobi, Penélope Cruz, Willem Dafoe, Daisy Ridley.

Por Ana Carolina dos Santos

Fontes: Adoro Cinema, CinePop.

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