Nas padarias, quitandas, mercearias, supermercados. Doce, salgado, recheado, integral, bisnaguinha. O encantamento pelo pão existe nos quatro cantos do mundo e em variedades deliciosas. A disponibilidade está tão próxima do consumidor que atualmente, até em postos de gasolina, empórios e hortifrutigranjeiros estão comercializando o produto.
Hoje é dia do panificador, o responsável pelo pãozinho de cada dia que consumimos. A panificação é uma atividade antiga. Os primeiros pães foram assados sobre pedras quentes, ou debaixo de cinzas. Mas, foi na Roma que surgiram os primeiros padeiros que trabalharam em padarias públicas. Antes, o pão era fabricado por mulheres, como uma atividade doméstica.
Com a tendência de crescimento dos setores de panificação, confeitaria, cozinhas profissionais, gastronomia e sorveteria, entre outros da área alimentícia, os equipamentos utilizados por esses estabelecimentos deverão ser obtidos de empresas especializadas e credenciadas pelo INMETRO. A Portaria 371/09, promulgada com o incentivo da Abiepan - Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos para Panificação, Biscoitos e Massas Alimentícias, dá aos fabricantes o período de até primeiro de julho de 2011 como prazo para se adequar.
A professora Marina Queiroz do Curso CPT de Básico de Panificação, enfatiza que “os fornos utilizados para a panificação devem ter saída de água em seu interior para que essa se transforme em vapor durante o assamento de pães que requerem vapor d’água nesse processo”.
O pão de sal saiu muito branco, com casca dura e seco! O de forma ficou todo pintado de preto, ou murcha assim que esfria! Problemas como esses estão presentes na maioria das panificadoras. O que fazer para alcançar aquele bonito, crocante e perfeito pãozinho, que aliado a algum creme é sucesso em qualquer lugar do mundo?
Com 25 anos de investimento na capacitação profissional dos brasileiros, o CPT - Centro de Produções Técnicas - é uma empresa reconhecida tanto no mercado brasileiro, como no internacional. Só no ano de 2010, a organização conquistou oito prêmios. Entre esses está o "Maiores e Melhores da Panificação", oferecido pela Revista Panificação Brasileira.
Hoje, as padarias não são mais como antigamente, em que os pães eram fabricados de modo artesanal e os fregueses iam em horários e dias específicos comprar seus pães, biscoitos e bolos fresquinhos. Atualmente, existem 62 mil panificadoras no Brasil; dessas, 60 mil são micro e pequenas empresas. O setor gera aproximadamente 700 mil empregos diretos e, desses, pelo menos 35% concentram-se na produção. Diante desta realidade, as panificadoras e confeitarias se tornaram um negócio complexo, que precisa ser bem administrado, e possuir pessoal qualificado e criativo.
Para que um produto da panificação seja elaborado corretamente e apresente a melhor aparência e sabor possíveis, é preciso, antes de tudo, utilizar ingredientes de boa qualidade. Além disso, é necessário que esses estejam na quantidade certa, sem ocorrer falta ou desperdício.
O faturamento das empresas de panificação aumentou 12% em 2011. É o quinto ano consecutivo de alta no valor dos lucros do setor acima de 10%. O resultado é bastante positivo, mesmo estando um pouco abaixo do crescimento de 2010 (13,7%). O lucro das padarias ficou em R$ 63 bilhões no ano passado, enquanto o de 2010 ficou em R$ 56,30 bilhões.