A Petrobras publicou no Diário Oficial uma elevação dos preços do diesel e da gasolina. No entanto, de acordo com o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, Alísio Vaz, esse aumento não será repassado aos consumidores. Para isso, será feita uma redução na alíquota da gasolina e do diesel.
A previsão é de que, nos próximos 8 meses, as alíquotas deixem de custar R$ 0,192 por litro, passando para R$ 0,091. Uma redução de 52,6%. Já o óleo diesel terá a tarifa reduzida de R$ 0,07 para R$ 0,047 por litro. Queda de 32,8%. Para o presidente do Sindicom, o cálculo da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) foi satisfatório.
Alísio Vaz afirmou que reduzir a Cide foi uma ótima saída para não transferir o aumento geral dos combustíveis para o país. Ele acrescentou que a medida pode ter sido necessária para ampliar o ganho das refinarias, depois de muito tempo de contenção de preços. Desse modo, faz-se uma compensação para o consumidor e as refinarias.
O engenheiro químico Paulo Anselmo Ziani, professor do curso Produção de Biocombustível, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, explicou que a pressão dos combustíveis renováveis também deve ajudar para a estabilização ou a queda do preço da gasolina e do diesel.
Por: Maria Clara Corsino.
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