
O consumo de peixes é crescente no Brasil e a produção em cativeiro em Rondônia sobre em ritmo acelerado. Em 2013, por exemplo, o Estado ocupava o 6º lugar entre os maiores criadores de peixes em cativeiro do país. Um ano depois, em 2014, já ocupava o 3º lugar no ranking nacional.
Dados estatísticos do IBGE apontam que a média de consumo nacional é de 4,5/kg/habitante/ano, acima dos 12 kg recomentados pela Organização Mundial da Saúde e, se depender do Estado de Rondônia, irá aumentar ainda mais. Segundo Manuel Vazquez Vidal Júnior, professor do Curso a Distância CPT, em Livro+DVD e Cursos Online, Criação de Pacu e Tambaqui, “A piscicultura no Brasil vem cada vez mais utilizando peixes nativos. Dentre estes o pacu e tambaqui têm sido bastante cultivado pois, são peixes tradicionalmente consumidos pela população brasileira nos seus locais de origem, onde, por terem carne saborosa, fazem parte dos pratos típicos”.
Luminosidade, calor e muita água, são os fatores responsáveis por tamanho sucesso da piscicultura na região, que aumentou quase 400% entre 2010 e 2015, em área e em produção. Além disto, Lei Estadual facilita explica o interesse das propriedades neste tipo de agronegócio e, até mesmo, incentiva a criação de peixes no Estado. Entre outras coisas, ela autoriza a implantação dos tanques no leito dos igarapés (riachos) que cruzam as propriedades ou nasçam dentre delas desde que as margens já estejam degradadas. O único compromisso por parte dos interessados é recompor a vegetação das margens e ao redor dos tanques. O lucro sobre o faturamento é de 30% contra cerca de 10% da pecuária extensiva. O investimento investido pelos piscicultores para a produção de 8 toneladas de peixe ao ano é de R$ 40.000,00.
Telas contra o ataque de pássaros, mão de obra especializada, medição de oxigênio, ração de qualidade, entre outros, também são decisivos para o sucesso do investimento. Entre as táticas utilizadas pelos criadores, por exemplo, cria-se o pirarucu junto ao tambaqui como forma de combate aos peixes nativos, que invadem as represas e consomem a ração e o oxigênio dos tanques de criação.
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Por Silvana Teixeira.
Fonte: Globo Rural.
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