
O friozinho vem chegando e os pratos quentes voltam ao cardápio. Que delícia saborear uma vaca atolada, um caldo de feijão, uma sopa de legumes... E que tal experimentar uma tradicional canjiquinha mineira?
Esse caldo suculento e colorido tem como ingredientes principais a costelinha de porco e a quirera, milho triturado grosseiramente até que fique um farelo que não passe na peneira, também conhecida como canjiquinha. Estudos revelam indícios de que o prato tenha começado a frequentar as mesas dos mineiros já no século XVIII, mas sua origem é desconhecida. A couve, picada bem fina e refogada, é um bom acompanhamento.
No curso Cozinha Mineira, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, a professora Lúcia Maria Viggiano ensina a preparar uma autêntica canjiquinha mineira. Os ingredientes são cebola, tomate, caldo de carne, sal, canjiquinha, costelinha de porco, óleo, água, cheiro verde e tempero a gosto.
Refogue a cebola, o sal e a costelinha. Deixe dourar e escorra a gordura. Acrescente água e deixe a carne cozinhar. Em uma panela à parte, cozinhe a canjiquinha em dois litros de água fria, por 30 minutos, em fogo alto. Depois misture a costela e acrescente o tempero.
“Experimente o sal e deixe ferver de 10 a 15 minutos, a fim de que os sabores se mesclem, verificando sempre e mexendo para não queimar no fundo da panela. Pique o cheiro verde e misture”, completa Viggiano.
O nome dado ao prato pelos tropeiros é pela-égua. Em outras regiões do país há variações culinárias, utilizando a mesma base, como a quirerada, apreciada em Santa Catarina, e o lelê, na Bahia. A quirera lapiana é preparada no Paraná.
Por: Clara Peron.
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