
Atualmente, a maioria da população vive no meio urbano, necessitando, cada vez mais, de condições que possam melhorar a convivência. A arborização urbana proporciona, além da função paisagística, benefícios à população, como proteção contra ventos; absorção de parte dos raios solares; diminuição da poluição sonora; sombreamento; ambientação aos pássaros e absorção da poluição atmosférica, neutralizando os seus efeitos na população.
Para o bom desenvolvimento dessa atividade da gestão urbana, vários fatores devem ser levados em consideração, para que uma árvore seja bem estabelecida nas ruas das cidades.
Qualquer planta só adquire pleno desenvolvimento em clima apropriado, caso contrário, poderá ter alterações no porte, floração e frutificação. Deve-se evitar, portanto, o plantio de espécies cuja aclimatação não seja comprovada.
A recomendação do professor Dr. Wantuelfer Gonçalves, no curso Arborização Urbana, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, é não utilizar plantas nas ruas estreitas, ou seja, aquelas com menos de sete metros de largura. “Quando essas forem largas, deve-se considerar, ainda, a largura das calçadas, de forma a definir o porte da árvore a ser plantada”, diz o professor, doutor em estruturas urbanas e paisagismo.
É aconselhável, também, verificar a fiação elétrica da aérea, a passagem dos veículos e dos pedestres, para que a copa da planta a ser inserida não interfira. Outro problema que pode ser evitado com a escolha ideal da vegetação são as raízes, que por serem muito largas e extensas, acabam danificando ruas, acostamentos e calçadas.
Por: Ariádine Morgan
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