“No Brasil, a produção de coco anão para consumo in natura é uma atividade bastante lucrativa, que se expande a cada ano. Entretanto, para níveis satisfatórios de produtividade, é de fundamental importância adotar técnicas de cultivo adequadas. O controle de pragas, como gafanhotos, e a adubação eficiente garantem ao produtor o sucesso do cultivo de coco”, afirma Luiz Ângelo Mirisola Filho, professor do Curso a Distância CPT Adubação do Coqueiro Anão e Online.
O gafanhoto é uma praga milenar, que ataca plantações em todo o mundo, graças à sua resistência às intempéries ambientais e climáticas. A plantação de coqueiro anão é a preferida dessa praga, assim como coqueiros convencionais. Quando infestam o cultivo, os gafanhotos podem causar danos nas folhas do coqueiro anão, pois destroem os folíolos da planta.
Assim que os machos do gafanhoto cruzam com as fêmeas, elas liberam aproximadamente 30 ovos, de onde eclodem as ninfas. Estas são a forma jovem do gafanhoto, conhecidas popularmente como saltões. Após passarem por cinco fases (com duração de 26 dias cada), eles chegam à fase adulta.
O mais recomendado é não deixar que os gafanhotos cheguem a essa fase. Isso porque torna-se mais fácil eliminar a praga, na fase jovem, quando não voam. Os saltões devem ser exterminados com inseticidas químicos aplicados com pulverizadores. Como prevenção, é importante inspecionar se há aglomerações de saltões, próximas à plantação de coco, de setembro a novembro.
Além dos gafanhotos, grandes causadores de injúrias nas folhas do coqueiro anão, a deficiência de nutrientes na planta pode fazer o mesmo. Para reverter esse quadro, é preciso realizar o coroamento da planta, com 1,5 metro de raio, para proceder à adubação. Após a análise do solo, o produtor deve aplicar no coqueiro adubo NPK e adubo orgânico.
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Leia o artigo "Coco anão, o fruto de mil e uma utilidades".
Fonte: revistagloborural.globo.com
Por Andréa Oliveira.
As Principais Pragas do Coqueiro
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