Pesquisas desenvolvidas na Universidade da Califórnia (EUA) afirmam que a tecnologia está mudando o nosso cérebro. O mundo virtual passou a fazer parte da nossa vida e está reestruturando nossa capacidade cerebral, como memória, aprendizagem, atenção, concentração, criatividade e relevância. O mundo hi-tech está deixando de ser somente lazer para se tornar uma necessidade do ser humano. Mas até que ponto isso afeta as pessoas?
Com a tecnologia, passamos a nos tornar mais seletivos
Há 15 anos, a capacidade média de concentração das pessoas expostas à tecnologia era de 12 segundos. Hoje a média diminuiu para oito segundos. Isso está acontecendo porque estamos nos tornando mais seletivos e nos concentramos apenas em algo relevante para nós. O lado negativo disso tudo é que, muitas vezes, podemos deixar de nos concentrar em algo de suma importância.
Duas horas diárias de tecnologia para lazer já bastam
Além do decréscimo de concentração, o uso excessivo da tecnologia pode estar causando distúrbios de ansiedade. Atualmente, 12% dos brasileiros possui ansiedade patológica. Muitos alegam que a causa desse mal é o uso desenfreado da tecnologia. Não é à toa que a Organização Mundial da Saúde orienta apenas duas horas por dia de tecnologia para lazer.
Com equilíbrio, podemos vivenciar experiências do mundo virtual e do mundo real
Mas e quem trabalha com tecnologia? Segundo Fábio Cardoso, especialista em medicina preventiva, as pessoas que trabalham com tecnologia podem usá-la sem problema. Entretanto, quando estiverem em casa, devem criar outras oportunidades de interação social. Dessa forma, poderão vivenciar experiências tanto no mundo virtual como no mundo real de forma saudável e produtiva.
O uso da tecnologia em excesso pode gerar danos à saúde
Estudos recentes afirmam que os jovens que se tornam escravos da tecnologia e passam o dia todo diante de computadores, tablets, smartphones, podem ter uma diminuição de neurônios na região do hipocampo cerebral (responsável pela memória). Como resultado, eles podem ter de 13 a 17 vezes mais chances de desenvolver demência senil ou Alzheimer.
Portanto, a dica é manter o equilíbrio sempre! Devemos usar a tecnologia a nosso favor, pois, na medida certa, ela pode nos trazer inúmeros benefícios.
Por Andréa Oliveira.
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br
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