Equitação é a arte de montar a cavalo, adestrá-lo e prepará-lo para as diversas atividades em que pode ser utilizado. A equitação desenvolve com mais harmonia essas ações e, ainda, o equilíbrio, a coordenação motora, a agilidade e a destreza, conferindo um sentimento de força física e fazendo aumentar a autoconfiança. Aumenta a vontade, o espírito de decisão, a iniciativa e a resolução. O adestramento do cavalo desenvolve no cavaleiro a tenacidade, a perseverança, a calma e o domínio de si mesmo.
A equitação como instrumento educacional
A equitação, além de ser uma prática esportiva salutar, pode constituir-se em importante instrumento de educação e formação de caráter dos jovens, desde que ministrada de forma didático-pedagógica e por instrutor credenciado.
A equitação desenvolve o equilíbrio, a coordenação motora, a agilidade e a destreza, conferindo um sentimento de força física e fazendo aumentar a autoconfiança
A equitação e os portadores de deficiência física
A equitação, praticada por pessoa portadora de deficiência física e, ou, sensorial, sem contraindicação médica, busca tão somente o efeito lúdico, isto é, o prazer e o esporte, como estimuladores de efeitos terapêuticos, ou seja, melhorar a qualidade de vida e saúde, sua inserção social e o bem-estar. Não é, portanto, um tratamento de reabilitação física. Pessoas portadoras de deficiência física que praticam a equitação, dependendo da gravidade e da patologia, podem também vir a competir nas Paraolimpíadas.
A equitação como atividade terapêutica
No Brasil existem pessoas portadoras de deficiências que praticam o hipismo. Países com grande tradição na equitação iniciaram a prática da equitação para PPD, com sessões ministradas por instrutores de equitação especializados, que denominaram a atividade de equitação terapêutica (therapeutic riding). À medida que se aprofundaram nessa prática, por meio da experiência adquirida, de pesquisas e participação em reuniões e congressos internacionais, foram ampliando a utilização do cavalo como instrumento cinesioterapêutico, abrangendo patologias mais graves e abarcando, também, problemas mentais. Embora continuem usando a expressão “Equitação Terapêutica”, na prática, todos têm os três programas (hipoterapia, educação e pré-espórtico) e estão passando, paulatinamente, a utilizar equipe multiprofissional em trabalho de forma interdisciplinar.
Benefícios da equiterapia
A equiterapia une as técnicas de equitação e atividades equestres com a finalidade de reabilitar e educar as pessoas com deficiência. É indicada para o tratamento dos mais diversos tipos de comprometimentos motores, como paralisia cerebral, problemas neurológicos, ortopédicos, posturais; comprometimentos mentais, como a Síndrome de Down, comprometimentos sociais, tais como: distúrbios de comportamento, autismo, esquizofrenia, psicoses; comprometimento emocionais, deficiência visual, deficiência auditiva, problemas escolares, tais como distúrbio de atenção, percepção, fala, linguagem, hiperatividade, e pessoas "saudáveis" que tenham problemas de posturas, insônia e estresse.
A equiterapia une as técnicas de equitação e atividades equestres com a finalidade de reabilitar e educar as pessoas com deficiência
- Ganhos motores
Os principais ganhos são os motores e os psicológicos, uma vez que o passo do cavalo estimula o deslocamento do corpo no espaço e, com isso, exercita o equilíbrio, a coordenação, o tônus muscular e a postura. Portanto, essa prática mexe com todos os movimentos de uma pessoa.
- Ganhos psicológicos
A ecoterapia possibilita, também, ganhos psicológicos, aumentando a autoestima e a autoconfiança.
Durante toda a sessão, os terapeutas também ajudam a estimular a fala, a linguagem, o tato, a lateralidade, cor, organização e orientação espacial e temporal, memória, percepção visual e auditiva, direção, análise e síntese, raciocínio, e vários outros aspectos.
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Por Silvana Teixeira
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