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Em prol de mais eficiência na pecuária de corte

A indústria brasileira de carne dá claros sinais de que não está tendo condições de oferecer quantidade

 

 

O termo indústria da carne corresponde à produção eficiente de carne bovina de qualidade para uma grande população emergente.

A história da humanidade indica que as nações que mais rapidamente se desenvolveram tinham como base nutricional dietas de carnes. Entre essas populações a principal preferência era pela carne bovina, por ser considerada a carne de melhor qualidade, produzida em maior quantidade e a mais saudável. Por isso mesmo esses povos, principalmente os Anglo-saxões, foram os que estabeleceram aplicações de conhecimentos genéticos em favor de maior produtividade, com o estabelecimento de tipos de animais homogêneos em respostas fisiológicas ao meio, e muito precoces para o desenvolvimento muscular, como o caso das raças britânicas Hereford, Aberdeen Angus e Red Angus, ou das raças continentais como Charolesa, Limousin, Chianina, Marchigiana e Simental.

Ao mesmo tempo, criou-se a indústria da carne para suprir as necessidades de populações urbanas dos grandes centros originados na revolução industrial. Acertadamente, o termo indústria da carne corresponde à produção eficiente de carne bovina de qualidade para uma grande população emergente, com capacidade de comprar.

No Brasil, em virtude dos fatores econômicos e culturais, esse processo não ocorreu, ao contrário da América do Norte, que teve um desenvolvimento similar ao europeu, tendo como base de alimento a carne bovina. Nosso povo vivenciou o desenvolvimento industrial muito recentemente. Por isso, só então começou a compartilhar o conceito mundial de que o melhor alimento, também a nível de sabor, é a carne de bovinos.

Mas a indústria brasileira de carne dá claros sinais de que não está tendo condições de oferecer quantidade e, principalmente, qualidade de produto, de acordo com a crescente demanda, o que significa a existência de uma demanda reprimida do produto. A indústria de carne tem como segmento principal o produtor de carne, que deveria ser um empresário orgulhoso de produzir um produto de escala primária de alto retorno econômico. Deveria ser, mas não é. Para que isso aconteça, o empresário fazendeiro deverá intensificar ao máximo suas atividades produtivas, tendo como base suas unidades de produção que são os animais.

A história recente da produção de aves e suínos indica que o melhor caminho para a intensificação é ter unidades produtivas animais de respostas homogêneas às condições de ambiente, nutrição, sanidade e, que se reproduzam com a maior eficiência possível no ambiente fisiológico e metabólico. A síntese de tudo isso é a maior eficiência biológica para a conversão de um quilo de carne visando maior eficiência econômica, ou seja, o que se quer é atingir menor custo por unidade de produto. Para isso, o bovino terá de ser abatido com no máximo 24 meses, com 100 por cento do peso adulto, o que implicaria na produção de carne de alta qualidade em sua máxima quantidade.

Para que isso se concretize, o pecuarista vai precisar de material genético adequado, técnicas de cruzamentos e manejo reprodutivo eficientes; tecnologias para produção e fornecimento de alimentos e para outras etapas do manejo otimizadas. Vai precisar, também, de administrar seu empreendimento como uma empresa que precisa dar lucros, para se adaptar a um mercado cada vez mais competitivo.

Foi pensando em tudo isso, visando colaborar nesse processo de modernização da pecuária de corte do Brasil, que resolvemos fazer os cursos da área "Pecuária de Corte", com os títulos "Programas de Cruzamentos", "Produção de Novilho Precoce" e "Produção de Novilho Super Precoce". Os cursos contêm livros interativos e filmes que mostram a prática de três etapas que o pecuarista brasileiro, obrigatoriamente, terá de vencer para se tornar realmente eficiente.

O auge do avanço tecnológico, que é a produção de novilhos super-precoces, por exemplo, tem como proposta a diminuição da idade de abate para 12-15 meses, praticamente eliminando a fase de recria. Esse processo torna-se compensador na medida que o produtor planeje o empreendimento pecuário em escala de produção industrial. O custo operacional não deverá ultrapassar a R$ 60,00 (sessenta reais) por animal, com um lucro operacional mínimo de R$ 240,00, o que representa lucratividade de 18 a 20 por cento para a atividade.

 

O Dr. Antonio Bento Mâncio é Professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, e foi o responsável pela Coordenação Técnica e Científica dos vídeos "Programas de Cruzamentos", "Produção de Novilho Precoce" e "Produção de Novilho Super Precoce" produzidos pelo CPT.

 

 

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