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Quais os impactos do coronavírus na avicultura?

Ainda que o setor avícola não tenha sido muito afetado pela pandemia, os cuidados com a prevenção ao coronavírus precisam ser adotados pelos avicultores

Avicultura - imagem meramente ilustrativa

Marcelo Dias da Silva, professor do Curso CPT Avicultura – Produção e Principais Doenças, destaca que dentro do complexo brasileiro de carnes, a avicultura pode ser considerada uma das atividades mais dinâmicas, capaz de oferecer amplas oportunidades para os avicultores, consolidando-se como extremamente relevante para a economia do nosso país.

Desde o ano passado, a pandemia causada pelo coronavírus tem mudado hábitos não só a nível nacional, como também no mundo todo. Ainda que a avicultura, mesmo com o enfrentamento ao vírus causador da COVID-19, tenha se mantido em alta em relação a outras atividades, o cenário requer atenção dos avicultores.

Entendendo o coronavírus

É necessário entender, primeiramente, que o coronavírus pertence a uma família de vírus que pode atacar não só os humanos, como também os animais. Entretanto, boa parte desses vírus não são zoonóticos, isto é, não podem ser transmitidos entre o homem e os animais. Na avicultura, um vírus dessa família causa, por exemplo, a bronquite infecciosa.

Biologicamente falando, esses vírus, por serem da mesma família, recebem a nomenclatura “CoV” e, quando são capazes de provocar uma síndrome respiratória aguda grave, ainda são denominados de SARS. Por conta disso, o vírus causador da COVID-19, foi denominado cientificamente de o SARS-CoV-2 e, identificado inicialmente na China, desencadeou o estado pandêmico em que vivemos.

Avicultor e COVID-19

Já é do conhecimento popular que o contágio pelo coronavírus se dá através do contato com uma pessoa infectada ou com superfícies e objetos tocados por ela que não tenham sido higienizados. Diante desse cenário, a pergunta que muitos avicultores se fazem, é: se eu estiver doente, posso contaminar a minha criação? A resposta é não. E o contrário também: mesmo as aves que estejam contaminadas por CoVs, o avicultor não se contamina se eles não forem zoonóticos.

Contudo, vale alertar para que, como o vírus é muito transmissível, a infecção pode acontecer a partir do contato entre os profissionais que trabalham na granja, seja ele direto, seja ele indireto. Dentre os principais sintomas, estão a febre, a tosse seca, a dor de cabeça, a perda do olfato e do paladar e a dificuldade respiratória.

A COVID-19 na rotina de trabalho do avicultor

Outro questionamento relevante em relação ao assunto se baseia na interferência da COVID-19 na rotina de trabalho do avicultor, dado que esse setor é crucial para a produção de alimentos para o Brasil e para o mundo. A pandemia não impediu a continuidade da criação de aves, mas estabeleceu novos hábitos para que a disseminação do vírus fosse amenizada e para que a qualidade da carne produzida fosse mantida. Todos as pessoas envolvidas na cadeia de produção avícola precisam se adequar aos novos hábitos, tanto no seu local de trabalho, quanto na sua própria residência.

Prevenção à COVID-19

Por fim, para prevenir a infecção pela COVID-19 durante o trabalho diário, o avicultor pode e deve adotar algumas medidas:

- Como relatado no artigo, as aves não são fontes de contaminação da COVID-19, mas sim as pessoas que estão envolvidas no trabalho na granja. Caso seja não seja necessário, o acesso das pessoas à granja e ao ambiente de produção deve ser restrito;

- A intensificação dos cuidados com a biosseguridade da produção é uma necessidade, evitando uma possível contaminação trazida por veículos, equipamentos e materiais utilizados diariamente. Tudo deve ser desinfetado diariamente e constantemente;

- Ao trabalhar com mais pessoas em um mesmo ambiente, o distanciamento mínimo de um metro entre as pessoas deve ser seguido, ainda que todas pareçam estar sadias, evitando a contaminação que pode ser feita pelo contato de secreções entre os trabalhadores;

- A higiene pessoal, necessária mesmo sem a pandemia, também deve ser intensificada, antes e após o trabalho na granja. Por exemplo, trabalhadores podem adotar uma roupa e um calçado para uso exclusivo no ambiente de trabalho, deixando-o na granja ao final do serviço;

- Durante a rotina com as aves, é necessário evitar o toque nos olhos, no nariz e na boca, principais “portas de entrada” para o SARS-CoV-2. A utilização da máscara é essencial, especialmente para indivíduos que apresentem os sintomas da doença (muitas vezes confundidos com sintomas de uma gripe comum);

- Todas as pessoas envolvidas no trabalho na granja que pertençam aos grupos de risco devem, se possível, permanecer em casa e afastadas do serviço. Caso isso não seja possível, o recomendado é que elas desempenhem suas atividades em locais isolados, sem contato com outro colaborador, interno ou externo.

 


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Fontes: EMBRAPA SUÍNOS E AVES. Instrução Técnica 38: INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA O AVICULTOR - COVID-19: O que o avicultor precisa saber. Concórdia, SC: EMBRAPA, 2020.
Notícias Agrícolas – noticiasagricolas.com.br
por Renato Rodrigues

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