
As calopsitas são aves resistentes desde que convenientemente abrigadas contra ventos e frio extremos, sabia?
Além disso, "chegam a viver 25 anos se bem tratadas com uma alimentação balanceada e o cuidado adequado, principalmente em relação ao conta o espaço já que a ave necessita fazer exercícios", explica Paul Richard Wolfensberger, criador de aves exóticas e professor do Curso CPT Os Segredos da Criação e Comercialização de Agapornis.
Por falar em alimentação, calopsitas criadas em cativeiro, que não tenham possibilidade de fazerem exercícios, não devem ser alimentadas com linhaça e semente de girassol devido ao seu alto teor em gordura. Para alimentarem-se com sementes de girassol ou sementes de linhaça, essas aves precisam voar muitos quilômetros para gastar a energia contida.
Afinal, como alimentar calopsitas em cativeiro? No cativeiro, a alimentação da Calopsita simplifica a vida dos donos e criadores. É composta, principalmente, por ração e sementes, encontradas com facilidade nas lojas.
Os complementos são comuns, como frutas e verduras. Os grãos germinados de girassol, painço, aveia com casca, milho seco, trigo e arroz sem casca, pão duro, os integrais e os secos também devem ser providos. Já a areia grossa e lavada e farinha de ostras ajudarão na digestão e serão excelentes fontes de cálcio. Ainda deve ser dado o carvão vegetal em pedaços ou moído, misturado com areia e com farinha de ostras. Os ossos de siba não devem ser esquecidos também.
Diariamente oferecer composto de 20% de alpiste, 50% de painço, 15% de arroz com casca, 10% de aveia e 5% de girassol. Uma, duas ou três vezes por semana, ofereça ração, frutas (maçãs em pequenos pedaços), legumes em pedaços e verduras como couve, almeirão, espinafre, chicória, bem lavados. Em dias alternados, ofereça milho verde, mas se houver filhotinhos, passe a oferecer todos os dias.
Com relação às frutas, restringir a oferta de frutas muito ácidas ou doce/gordurosas demais (limão, laranja, manga, abacate). Retirar as sementes das frutas é interessante, pois algumas (como as de maçã ou pera) podem ser tóxicas para a ave. As verduras/legumes podem ser oferecidas crus e evitar a oferta excessiva de folhas escuras (excesso de ferro) e não oferecer alface (causa diarreia).
Grãos como o grão-de-bico, soja, lentilha e feijão podem ser oferecidos cozidos e sem tempero. Espiga de milho pode ser dada inteira, devendo somente ser escaldada antes em água quente.
Cuidado com o excesso de semente de girassol ou amendoim. São muito gordurosos (problemas no fígado e obesidade), além de possuírem um fungo (toxinas) que pode causar doenças nas aves. Prefira castanhas como nozes, avelã, amêndoa ou castanha do Pará. O ideal é oferecê-las 2 vezes por semana. Queijo branco, ração de cachorro, ovo cozido podem ser oferecidos de vez em quando, como alternativas de fontes proteicas.
A pimenta dedo-de-moça é importante fonte de vitamina C. Rações comerciais (peletizadas/extrusadas), atualmente, são boas opções. Suplementações vitamínicas não devem ser esquecidas. Às vezes, dependendo do que foi oferecido as aves, as fezes saem com a coloração alterada.
A alimentação dos filhotes é exatamente a mesma dos adultos, acrescida de milho-verde diariamente e o mais importante de tudo é estar sempre atento para que as fezes da Calopsita não entrem em contato com as comida, pois podem transmitir doenças.
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Por Silvana Teixeira.
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