Caetano de Souza, professor do Curso CPT Técnicas Mecânicas de Conservação de Água e Solo, explica que o solo é um dos elementos mais importantes do setor agropecuário. O solo é a fonte de nutrientes e de água para as plantas, além de ser o elemento de sustentação que possibilita o estabelecimento e desenvolvimento das plantas.
Nesse sentido, é essencial saber conservá-lo. Dá-se o nome “conservação do solo” às praticas aplicadas na promoção do uso sustentável do solo para o plantio. São consequências da degradação do solo a erosão, a compactação e o aumento da salinidade, entre outras. Solos que apresentam essas características, produzem menos.
Trabalham na elaboração de um planejamento de conservação do solo profissionais agrônomos e das ciências agrárias, que devem avaliar vários aspectos que envolvem todo o processo de produção.
Análise do solo
A descoberta da adubação química foi essencial para que a agricultura ganhasse impulso rumo ao crescimento, mas seu uso em excesso provoca aumento na salinidade do solo, problema que, como dito, reduz a produtividade do solo. Por conta disso, para que se aplique apenas a quantidade necessária de adubos químicos no solo, é preciso, antes realizar uma análise das características físico-químicas dele.
Técnicas de conservação do solo
Rotação de culturas
Algumas culturas são consideradas complementares, isto é, o que falta para uma pode estar sobrando para outra. Nessa esteira, ao manejar culturas diferentes e promover a rotação delas no solo, utiliza-se menos adubos e defensivos. Com isso, evita-se também a perda de qualidade do solo.
Adubação verde
Como o próprio nome sugere, diz respeito à utilização de outras plantas para servirem como “adubo”. Em outras palavras, utiliza-se culturas que aumentam a fertilidade do solo, como leguminosas, entre os períodos de plantios comerciais ou nas linhas de culturas permanentes, garantindo produtividade no próximo plantio e evitando também a erosão. Algumas plantas também ajudam a reduzir a compactação do solo, por possuírem raízes profundas.
Plantio direto
Essa técnica dispensa nova aração e gradagem no solo para que se possa cultivar outra cultura. Abre-se apenas um sulco para depositar a semente e o adubo, mantendo os restos da cultura anterior sobre o solo. O plantio evita que o solo se desgaste e que a atividade microbiana seja reduzida. Por dispensar o uso de máquinas pesadas, diminui a compactação das camadas mais profundas do solo. Ainda, suas vantagens são cumulativas, isto é, safra após safra.
Plantio em níveis
Consiste na transformação de um terreno em “degraus”, ou seja, diferentes altitudes para que a água possa escoar de forma mais fácil e para que a produção aumente. A água que escorre, carrega consigo o potencial produtivo do solo, favorecendo os níveis mais baixos.
Afolhamento
É uma técnica a longo prazo, ou seja, recupera o solo de forma gradativa. A vantagem do afolhamento é que é possível continuar produzindo enquanto se recupera o solo. Basta dividi-lo em três partes, mantendo o cultivo em duas e deixando a outra “descansar” por certo período de tempo, para que recupere nutrientes perdidos de forma natural.
Conheça os Cursos CPT da Área Agricultura:
Técnicas Mecânicas de Conservação de Água e Solo
Análise do Solo e Recomendação de Calagem e Adubação
Aplicação Econômica de Adubos
Fontes: Wikipedia – pt.wikipedia.org
Alunos Online – alunosonline.uol.com.br
por Renato Rodrigues
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