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O que são áreas de refúgio e tecnologia Bt?

A tecnologia Bt utiliza a bactéria Bacillus thuringiensis, que produz proteínas tóxicas às pragas agrícolas

O que são áreas de refúgio e tecnologia Bt?

A produtividade da lavoura pode ser significativamente comprometida pelo ataque de pragas agrícolas. Há casos em que as perdas podem chegar a 40% (ou mais). Felizmente, foi desenvolvida a tecnologia Bt para reduzir esses impactos econômicos tão prejudiciais ao produtor rural. No Brasil, cerca de 86% dos cultivos de cereais e grãos usam tecnologia Bt, além de áreas de refúgio, para o controle dessas pragas.

Sobre a tecnologia Bt


A tecnologia Bt utiliza a bactéria Bacillus thuringiensis, daí o nome. Trata-se de um microrganismo já existente no solo capaz de produzir cristais de proteína com propriedades tóxicas. Essas toxinas agem somente nas pragas agrícolas (não em organismos benéficos), principalmente em moscas, besouros e lagartas.

Denominadas “Cyt”, “Cry” ou “Vip”, essas toxinas são isoladas para manipulação genética. Quando inoculadas no DNA de algumas importantes culturas, como milho e soja, tais toxinas agem especificamente nas pragas-alvo. Dessa forma, elas não causam impacto ambiental nem exterminam insetos benéficos à lavoura.

Entretanto, para que as proteínas Bt introduzidas nas culturas geneticamente melhoradas comecem a agir, elas devem ser ingeridas pelas pragas agrícolas. Após a ingestão, elas invadem o trato digestivo dos insetos. Assim que são quebradas por enzimas, essas proteínas se tornam toxinas letais aos insetos.

Sobre as áreas de refúgio


Áreas de refúgio são talhões cultivados com sementes sem tecnologia Bt. Sua localização deve respeitar a distância máxima de 800 metros da lavoura com tecnologia Bt. O objetivo principal é fazer com que as pragas resistentes cruzem com as vulneráveis às proteínas Bt, para que a geração seguinte perca a resistência.

Entretanto, para melhores resultados, as áreas de refúgio devem ser distribuídas, uniformemente, em blocos, bordaduras ou faixas. Somente dessa forma as pragas de ambas as áreas podem se cruzar. Vale destacar que o percentual da área de refúgio varia conforme a cultura, sendo 10% para o milho e 20% para a soja.

Em relação ao manejo das áreas de refúgio, ele deve seguir o mesmo manejo de uma lavoura convencional. Mas deve-se evitar o uso de inseticidas para que as pragas resistentes cruzem com as vulneráveis. Se não forem utilizadas áreas de refúgio, as pragas podem se adaptar à tecnologia Bt, o que torna ineficaz a ação das proteínas.

Além disso, o produtor deve seguir boas práticas de manejo da lavoura, como o MIP - Manejo Integrado de Pragas, e o manejo de resistência de insetos com monitoramento contínuo. Da mesma forma, deve-se proceder à rotação de culturas para evitar o surgimento de pragas resistentes às proteínas Bt.

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Fonte: Blog Aegro

Por Andréa Oliveira

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