A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que pretende reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 2,3 milhões de toneladas até o ano de 2020. Esse valor corresponde a 20% das emissões no município em 2005. Essa meta está incluída no Plano de Baixo Carbono do Rio de Janeiro, desenvolvido em parceria com o Banco Mundial.
As grandes cidades são responsáveis pelas maiores emissões de gases de efeito estufa no mundo. Tomando consciência disso, 58 metrópoles do mundo inteiro apoiaram o lançamento do documento Climate Leadership Group, o C-40. Ele prevê a utilização de biodiesel como a principal fonte de energia para o transporte coletivo das capitais brasileiras e de outras cidades do planeta.
Áreas que anteriormente eram utilizadas como aterro sanitário, hoje são usadas para a produção de energia e, consequentemente, preservação ambiental. O lixo acumulado nessas regiões, por meio da utilização de tecnologias, leva eletricidade limpa a muitas pessoas. Um aterro sanitário localizado em São Paulo é um bom exemplo desse avanço. Ele trata os resíduos e transforma-os em biogás.
Durante reunião com jornalistas na 18ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), a Associação dos Profissionais da Pecuária Sustentável (APPS) e a Scot Consultoria defenderam que a pecuária está cada vez mais sustentável. Para eles, a atividade não é mais tão prejudicial ao ambiente, como defendem muitas organizações ambientalistas.
As grandes cidades devem abrigar mais de um bilhão de habitantes nos próximos 20 anos. Foi pensando nisso que os oito maiores bancos de desenvolvimento do mundo decidiram investir US$ 175 bilhões nos próximos 10 anos em programas no setor de transporte. O anúncio foi feito ontem, durante a Rio+20. As instituições pretendem realizar investimentos para reduzir as emissões de gases por automóveis particulares e pelos sistemas coletivos.
No dia 1º de agosto deste ano, representantes do Banco Mundial assinaram com o Senar um acordo que destina US$ 10,6 milhões para o projeto ABC Cerrado, desenvolvido em parceria com a Embrapa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, marco na agricultura de baixo carbono. O objetivo do referido projeto é difundir práticas agrícolas sustentáveis que sejam capazes de atuar na redução das emissões de gases de efeito estufa. Em resumo, o ABC Cerrado, de acordo com o secretário executivo do Senar, Daniel Carrara, formará um exército de produtores, multiplicadores e técnicos especializados em garantir a efetiva aplicação tecnológica no campo, garantindo renda aos produtores rurais, sem deixar de lado a questão da preservação ambiental.
Uma pesquisa visando à preservação ambiental está sendo realizada em conjunto por cientistas das universidades inglesas de Bath e Bristol. O estudo consiste no desenvolvimento de materiais porosos que são capazes de absorver gás carbônico do ar com intuito de convertê-lo, posteriormente, em combustível automotivo.
A cada dia a frota de carros, caminhões e motos aumenta e a tendência é que continue crescendo. Além de exigir uma boa infraestrutura das cidades, isso gera uma preocupação mundial com a emissão de gases que causam o efeito estufa. Por isso, há necessidade do desenvolvimento das fontes de energia renováveis, ou biodiesel.
Pesquisadores brasileiros estudam meios para gerar um novo tipo de cana. A ideia é que a planta tenha mais fibra e menos sacarose, o que propiciará a produção de etanol celulósico. O desafio biotecnológico ainda não está no campo, mas já é conhecido como cana-energia.
Especial - Com o avanço da informática, praticamente todas as profissões dependem do computador para realizar, pelo menos, parte do trabalho. Hoje, desde micro até grandes empresas são gerenciadas por essas máquinas. Tal necessidade foi estendida, também, aos lares brasileiros, tanto que o governo, bem como organizações não-governamentais, estão trabalhando pela inclusão digital.