Alergia ao leite de vaca? Experimente o de cabra! O leite de cabra é muito similar ao leite de vaca no que se refere às proporções de água, gordura, proteína e lactose presentes. Tem alto valor nutritivo e é conhecido, contendo os elementos necessários à nutrição humana, como açúcar (lactose), proteínas, gorduras, vitaminas, ferro, cálcio, fósforo e outros minerais.
No período de secagem, tanto o volume de leite como a pressão no úbere aumentam significativamente com o acúmulo de leite. Como consequência, ocorrem vazamentos nos tetos da vaca, o que favorece a penetração de bactérias causadoras da mastite. Geralmente, alguns sinais comprovam essa disfunção, como fluxo de leite dos tetos ou leite no chão logo abaixo do úbere da vaca.
No Brasil, as raças leiteiras europeias Holandês, Pardo Suíço e Jersey são as mais usadas em cruzamentos para a obtenção de um híbrido meio-sangue excelente para a produção de leite. Essas raças foram selecionadas durante séculos, com o intuito de se atingir alta produção, precocidade e eficiência reprodutiva (as novilhas atingem peso à cobrição com pouco mais de 1,5 ano de vida). Em outras palavras, se as vacas meio-sangue têm uma boa origem genética e com excelente manejo, mantêm a média de produção superior a 15 kg de leite ao dia, com picos de mais de 20 kg ao longo de até 305 dias de lactação, podendo, inclusive, ser manejadas a pasto com baixo nível de suplementação.
Os laticínios são produtos derivados do leite, como o queijo, o iogurte, a manteiga, o creme de leite, o doce de leite, entre outros. Seu consumo é extremamente importante para a manutenção da saúde humana, atuando junto à imunologia passiva, modulação do sistema imunológico, proteção contra hipertensão, proteção contra osteoporose, prevenção do câncer, entre outros. Alguns importantes alimentos funcionais também são derivados do leite, como os leites fermentados, iogurtes e outros produtos lácteos fermentados. São alimentos nutritivos, naturais ou enriquecidos com aditivos alimentares que reduzem o risco de doenças, além de oferecerem vários benefícios à saúde, inerentes à sua composição química.
Para obter um intervalo entre os partos de 12 meses, e alcançar maior eficiência produtiva, é preciso que a vaca leiteira emprenhe até 90 dias após a parição, apesar de no Brasil este tempo médio ser de 18 meses. Não detectar o cio de vacas a tempo em propriedades leiteiras é uma falha que custa caro à produção, já que a inseminação é atrasada, aumentando o intervalo entre partos, reduzindo a produtividade leiteira e o número de bezerras nascidas. Mas, os prejuízos não param por aí. Quando não se percebe o cio, o produtor tem seus gastos elevados, pois tem de custear a manutenção de vacas improdutivas.
Quadros (2008) observa que os leites de cabra, de vaca e de humano apresentam diferenças entre si, tanto na quantidade, quanto na classe da proteína. O leite de cabra pode ser utilizado por crianças alérgicas ao leite de vaca, ou pessoas que fazem tratamento quimioterápico, pois pode diminuir a queda dos cabelos. A porcentagem média do teor de proteína do leite de cabra é de 3,98%, distribuído na forma de caseína, lactoalbumina e nitrogênio não proteico. A caseína é predominante, com aproximadamente 80% desse composto.
Entre as doenças que acometem o bovino leiteiro, as patologias de casco estão entre as de maior relevância e isto se deve, principalmente, ao fato de os confinamentos estarem cada vez mais intensificados. Mas estes não são os únicos problemas observados pelo produtor, observa-se juntamente com os problemas reprodutivos, a presença de mastite, constituindo assim as três principais causas de descarte de vacas leiteiras nas fazendas leiteiras. Sendo assim, para evitar transtornos maiores e prejuízos, devido a doenças antes e pós-partos, os produtores devem ficar atentos e manter condições mínimas nutricionais, de manejo, de limpeza e de espaçamento nos currais.
Nos Concursos de Vacas Leiteiras, muito comuns em exposições agropecuárias em todo o Brasil e no exterior, a avaliação da aparência física do animal conta como item classificatório. Neste sentido, analisa-se toda a estrutura externa da vaca, ou seja, entram na classificação itens como garupa, estatura, frente anterior, dorso, entre outros.
De acordo com pesquisas feitas pela Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA), da Universidade de São Paulo (USP), pode-se considerar como características favoráveis à fabricação de sorvete com leite de cabra: - A a-S1-caseína, considerada a principal causadora de alergias ao leite de vaca, tem um teor muito reduzido no leite de cabra. - Por ser antialérgico, ele é digerido mais facilmente, e alguns autores apontam um nível ligeiramente maior de vitaminas A, B1, B12, C e D.
O leite de cabra apresenta aroma característico e sabor mais adocicado em comparação ao leite de vaca. Em contrapartida, quando originado de cabras pouco produtivas, cabras alimentadas com forrageiras de odor acentuado ou cabras lactantes criadas com reprodutores, o flavor (aroma e sabor) do leite de cabra sofre alterações.