O mercado de orgânicos tem uma taxa de crescimento de 30 a 50% ao ano.
Hoje comemoramos o dia do agricultor, profissional responsável pelo início da cadeia de produção dos alimentos que consumimos. A data foi instituída pelo presidente Juscelino Kubitschek, por causa da importância dos produtos agrícolas no crescimento econômico do país.
No início, a agricultura era itinerante, praticada por nômades, que mudavam de terreno quando o mesmo parava de produzir. Com o tempo, passou-se a cultivar nos mesmo locais, porém, apenas para a subsistência. Hoje, a produção agrícola brasileira cresceu e tem atingido altos índices. O país é líder mundial de exportação de açúcar, café em grão e suco de laranja.
Nos últimos dez anos o agronegócio brasileiro apresentou resultados que destacam o país no cenário internacional. Agora, os esforços estão voltados para a implantação do sistema orgânico. Novas linhas de crédito estão sendo discutidas.
Atualmente, observa-se em todo o mundo, uma preocupação com a vulnerabilidade do sistema de produção agrícola baseado no uso irracional de aditivos modernos. De acordo com o professor Shiro Miyasaka, no curso Agricultura Natural, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “a consciência dos danos causados pela contaminação ambiental e dos alimentos faz necessária a implantação de novos estilos de agricultura, calcados na busca de sustentabilidade econômica, social e ambiental”.
O Brasil é apontado como o país com o maior potencial de produção, pois possui 90 milhões de hectares agriculturáveis. As áreas de produção convencional que migram para a agricultura orgânica contribuem para essa estimativa. Dentre diversos benefícios, podemos citar a melhor remuneração dos produtos orgânicos, bem como a manutenção da saúde do agricultor, pela ausência do uso de agrotóxicos. Além disso, o mercado tem uma taxa de crescimento de 30 a 50% ao ano.
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