
Com a expansão do mercado consumidor, há espaço para novos produtores, sem que isso resulte em queda no preço.
O cenário da aquicultura e da piscicultura brasileiras se mostra cada vez mais promissor. O país possui clima favorável para a atividade, abundância de recursos hídricos, mercado consumidor, possibilidade de exportação e incentivo do governo.
De acordo com dados da FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, em 2007, o brasileiro comia, em média, pouco mais de sete quilos de peixe por ano. Dois anos depois, esse valor passou para nove quilos/ano.
Atualmente, além de produzir pescado para atender grande parcela da demanda interna, o Brasil também exporta o produto. A meta do governo federal é tornar o país um dos cinco maiores produtores até o ano de 2020.
Segundo o professor Manuel Vazquez Vidal Junior no curso Criação de Tilápias, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, o Brasil ainda tem grande potencial de crescimento no setor. “O mercado consumidor está em expansão e isso permite que novos produtores possam ingressar na atividade sem que isso interfira no preço da carne”, afirma.
Os consumidores também só tem a ganhar ao optar pela carne de peixe. O produto contém, em média, 18% de proteínas ricas em aminoácidos essenciais, é excelente fonte de sódio, vitaminas e ômega 3. Esses nutrientes ajudam a diminuir os teores de colesterol no sangue, prevenir problemas cardiovasculares, contribuem na redução da pressão arterial e tem ação anti-inflamatória.
Por: Clara Peron.
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