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O colorido das ovelhas muda o cenário da ovinocultura

As ovelhas escuras começam a se destacar no mercado mundial devido à valorização dos produtos naturais

 

A raça merino australiano representa uma lã de excelente qualidade e elevado valor econômico.

 

As ovelhas de lã escura são marginais desde os tempos bíblicos. Criadas mais por hobby que por economia, elas representam cerca de 2% dos nascimentos na ovinocultura. No entanto, atualmente, esse perfil tomou um rumo diferente. As ovelhas de lã naturalmente escuras estão contribuindo para o crescimento mercadológico da espécie.

As lãs artificialmente tingidas já saturaram o mercado e oferecem um percentual bem menor das tonalidades naturais. Na variação do preto ao bege e do marrom ao cinza-prateado, são 27 tons, sem contar as matizes que ainda podem sofrer alterações devido a banhos em caldas da flora sulina, como o alecrim, a carqueja e a chirca.

De acordo com o professor Dr. Edson Ramos de Siqueira, no curso Raças e Cruzamentos de Ovinos, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, essa valorização é mundial e o criador precisa compreender todo o potencial que tem em sua propriedade. “A raça merino australiano, por exemplo, representa uma lã de excelente qualidade e elevado valor econômico, destinada à fabricação de tecidos finos. Ela se adapta perfeitamente às condições de alta temperatura e vegetação pobre, em vista de seu pequeno porte e velo muito fino e denso, que funciona como verdadeiro isolante térmico. Em termos teóricos, teria 70% de potencial para produzir lã e 30% para carne”.

Uma outra raça interessante citada pelo Dr. Edson, que é professor da UNESP e um dos mais destacados pesquisadores e incentivadores da ovinocultura no Brasil, é a ideal ou polwarth.  Originária da Austrália, possui em sua formação ¾ de sangue da raça merino australiano e ¼ da raça lincoln. O trabalho de seleção efetuado pelos australianos deu como resultado um animal com excelente capacidade para produzir lã, aliado à produção de carcaças de bom desenvolvimento.

 “O alto grau de sangue merino conservou na raça ideal a grande adaptabilidade às condições menos favoráveis de meio ambiente, como solos pobres, desde que a umidade relativa do ar seja baixa. A lã é um pouco mais grossa que a da merino australiano, em decorrência do efeito da infusão de sangue lincoln, conservando, no entanto, a maravilhosa qualidade”, diz o professor. A ovelha ideal apresenta 60% de potencial para lã e 40% para carne.

A demanda mundial por produtos naturais e ecologicamente corretos ajudou na valorização das ovelhas escuras, cuja lã dispensa processos químicos de tingimento. A criação de ovinos coloridos é ideal para a pequena propriedade, pois esses oferecem carne de boa qualidade, pelegos valiosos e lãs excelentes.

Por: Ariádine Morgan

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