
Na última sexta-feira, 16, foi oficializado o primeiro ato de abertura do mercado norte-americano para a carne suína brasileira. Após uma visita dos técnicos do Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal dos Estados Unidos a Santa Catarina, o Departamento de Agricultura publicou no diário oficial uma consulta pública da proposta de regulamento para importação.
Foram avaliadas a infraestrutura da criação, o desempenho da autoridade veterinária do estado e o status de ocorrência de doença na região e nas localidades adjacentes. Analisaram-se patologias como febre aftosa, peste suína clássica e africana e doença vesicular dos suínos.
Volmir de Souza, presidente da ACCS - Associação Catarinense de Criadores de Suínos, acredita que os Estados Unidos podem ser via de acesso do produto brasileiro para novos destinos. "Pode haver uma triangulação. Nossa carne poderá ser enviada para a China, Japão e Coreia do Sul por meio deles”, afirma. Uma comitiva sul-coreana chega ao Brasil no próximo dia 22 com o intuito de abrir negociações.
Canadá e México também são prováveis destinos para a carne. "Esperamos abrir vários mercados este ano", afirma Pedro de Camargo, presidente da Abipecs - Associação Brasileira da indústria Produtora de Carne Suína.
Segundo a professora Dr. Maria do Carmo Arenales, no curso Sistema Orgânico de Criação de Suínos, produzido pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, também médica veterinária, “a criação de suínos ao ar livre há de constituir, muito em breve, uma das mais importantes fontes de riqueza nacional”.
O setor catarinense pode alavancar os embarques de carne do Brasil, de 600 mil toneladas para mais de um milhão, em curto prazo. Atualmente, o estado exporta 170 mil toneladas da carne, mas possui capacidade imediata para aumentar esse volume em mais 400 mil. Do volume total produzido no estado, 130 mil são consumidas dentro do mercado catarinense e 400 mil são distribuídas pelo Brasil.
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