
No ano passado, o vírus da peste suína africana foi encontrado, em javalis (Bélgica), e em suínos (Romênia e China). Felizmente, o Brasil é classificado como livre da PSA desde dezembro de 1984. O país que detectar a PSA em seu plantel deve informar obrigatoriamente aos órgãos oficiais de controle de saúde animal (nacionais e internacionais). Mesmo porque a PSA dissemina-se, com rapidez, e pode causar sérios impactos econômicos e sociais.
Amplamente contagiosa, a PSA (peste suína africana) é causada por um vírus da família Asfarviridae. Embora não seja uma zoonose (não infecta humanos), a doença contamina suínos domésticos e selvagens (javalis). A resistência do vírus às mais variadas condições do ambiente permite que ele se mantenha vivo, nas fezes dos suídeos, por até três meses (nos produtos cárneos suínos, o período se estende até nove meses).
Os sintomas são típicos de uma doença hemorrágica. Os suínos infectados apresentam hemorragia no focinho, nas orelhas nas patas, no abdômen e no reto, além de febre acima de 40°C, problemas respiratórios, inapetência e letargia. A incubação do vírus da PSA pode variar de cinco a 21 dias. A melhor forma de diagnosticar a peste suína africana é por meio de exames em laboratórios. Não há vacina contra a doença.
Para evitar que a PSA chegue a território nacional, o MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tem aumentado energicamente a fiscalização nos aeroportos e portos do país. Até o momento, foram distribuídos mais de 80 banners (em português e inglês) em aeroportos e portos de fronteira como alerta sobre a doença (divulgação recente do Vigiagro - Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional).
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Fontes: agrolink.com.br; embrapa.br
Por Andréa Oliveira.
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