Uma frase ganhou destaque no Congresso Internacional da Carne, que aconteceu na última semana. "Futuro da suinocultura brasileira já começou”, dita por Fabiano Coser, diretor da Associação Brasileira de Criadores de Suíno (ABCS), foi evidenciada em sua palestra e durante todo o evento.
A menção só veio reafirmar os dados apresentados em sua exposição. O diretor avaliou os valores econômicos do setor e concluiu que, “até 2025, o brasileiro vai aumentar 20 kg por ano/per capita de consumo de carnes. E a suinocultura participará com um pedaço dessa fatia”.
Segundo Coser, o Brasil contribui apenas com 3% da produção mundial de carne suína, enquanto que na carne bovina e de frango essa porcentagem chega a 15%. “Há muito espaço para a carne suína conquistar. A cadeia está preparada para crescer”, destacou. Para atingir esse crescimento e as boas perspectivas para o setor suíno nos próximos anos, as estratégias devem estar centradas não só no mercado interno, mas principalmente na exportação.
Para o professor da Universidade Federal de Viçosa, Paulo César Brustolini, as principais metas da suinocultura brasileira são promover o aumento do consumo de carne suína e a melhoria da sanidade dos rebanhos, justificar e apoiar a fiscalização dos abates clandestinos, buscar o aumento do consumo de carne suína “in natura” e trabalhar a cadeia de comercialização. Além disso, ele diz no curso Manejo de Leitões, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, que nesse contexto, “o manejo é um dos fatores essenciais para o sucesso da atividade econômica”.
Fabiano Coser destacou também a importância da utilização dos grãos na nutrição animal. “O Brasil está transformando grãos em proteína de origem animal”. De acordo com ele, a região Centro-Oeste está em um momento positivo no que se refere à produção e consumo de carne suína. “São quase 300 mil matrizes na região Centro-Oeste. Temos que aproveitar o poder de compra do brasileiro e explorar o mercado”, finalizou.
Por: Ariádine Morgan
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