
Uma das justificativas mais consistentes sobre a necessidade de se empregar o cultivo orgânico, utilizando recursos naturais, é a proteção da saúde do agricultor. É o trabalhador quem mais tem sofrido problemas de contaminação com o uso excessivo de adubos químicos e agrotóxicos. Em alguns casos, o emprego de venenos nas lavouras tem causado até mortes.
A agricultura orgânica tem a premissa de preservar a saúde dos produtores rurais e dos consumidores. Os alimentos produzidos nesse modelo agrícola são sadios, sem resíduos químicos e com alto valor biológico. Por isso, os agricultores precisam ter cuidados até mesmo com a qualidade da água, para evitar qualquer contaminação por produtos químicos ou nocivos.
A proposta da produção orgânica também alcança a preservação do solo. A intenção é evitar a erosão e conservar suas propriedades físicas, químicas e biológicas. Dessa forma, aumenta-se a atividade dos organismo vivos existentes no mesmo, reciclando nutrientes e promovendo o equilíbrio ecológico das unidades de produção.
De acordo com o professor Jacimar Luiz de Souza, nos cursos da área de Agricultura Orgânica, coordenados por ele e desenvolvidos pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, a agricultura orgânica desenvolve e adapta tecnologias às condições sociais, econômicas e ecológicas de cada região. “Essa metodologia agrícola trabalha a propriedade rural dentro de um enfoque sistêmico, envolvendo todas as atividades e promovendo a diversificação da flora e da fauna”, comenta o professor, especialista em agricultura orgânica e pesquisador da EMCAPER – Empresa Capixaba de Pesquisa e Assistência Técnica em Extensão Rural.
Além desses objetivos, alimentos cultivados de forma orgânica promovem a autossuficiência econômica e energética da propriedade rural. Também organizam e melhoram a relação entre produtores e consumidores. O agricultor que optar por esse método agrícola, tem ainda a garantia do controle dos desequilíbrios ecológicos gerados pelo manejo fitossanitário.
Por: Ariádine Morgan
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