
Na piscicultura, existem alguns sistemas de criação de peixes que tornam o empreendimento muito mais rentável e promissor. Mas antes de implantar o criatório, é fundamental escolher as espécies de peixes a serem criadas – se são carnívoras, herbívoras, onívoras, zooplanctófagas ou fitoplanctófagas. Afinal, a alimentação dos peixes corresponde a 70% dos gastos com a criação – principalmente se os peixes forem carnívoros. O ideal é que os peixes comam de tudo – onívoros, pois há maiores possibilidades de manejo alimentar.
Não somente o manejo alimentar é importante na implantação da piscicultura, como também a localização, a topografia do terreno, o solo e a água. Em relação à área, esta deve ser planejada conforme as condições meteorológicas e hidrológicas da região. Da mesma forma, o volume de peixes a serem criados e as espécies determinam a escolha do local. Portanto, também devem ser considerados.
Quanto à topografia do terreno, o local deve ser plano para baratear a escavação dos viveiros e impedir que, no futuro, ocorram problemas – como infiltrações e vazamentos. O solo deve ser preferencialmente argilo-arenoso, que garante uma estrutura mais firme para os tanques ou viveiros. Outro aspecto imprescindível, antes de implantar o criatório, é a qualidade da água e sua disponibilidade no local.
O piscicultor poderá escolher entre vários sistemas de criação de peixes – o extensivo, o semi-intensivo, o monocultivo, o policultivo, ou ainda o consórcio de peixes com suínos ou peixes com aves. Tudo depende do montante disponível e dos objetivos do empreendedor. No sistema extensivo, os peixes são criados em açudes, lagoas e represas – sem controle contra predadores. No sistema semi-intensivo, o volume de peixes nos tanques é maior.
Em relação ao monocuItivo, o piscicultor cria apenas uma espécie de peixe. Ao contrário do policultivo, onde são criadas várias espécies de peixes. Já no consórcio de peixes com suínos as fezes dos porcos servem de alimento natural para os peixes. O mesmo vale para o consórcio de peixes com aves. Ambos os sistemas barateiam os custos do piscicultor com alimentação.
Como podemos perceber, a implantação da piscicultura requer alguns conhecimentos fundamentais e decisivos para aumentar a rentabilidade e a produtividade do criatório de peixes. Portanto, é de suma importância a capacitação nessa área para que o empreendedor obtenha êxito em seu negócio.
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Por Andréa Oliveira.
Fonte: Novo Negócio.
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