No último dia 24 de maio, o Brasil recebeu da OIE - Organização Mundial de Saúde Animal, o certificado que o reconhece como país livre de febre aftosa. Trata-se de uma importante conquista, pois, há muito, “a pecuária nacional tem procedido à vacinação dos rebanhos bovinos e bubalinos para prevenção e erradicação da doença no país”, afirma Gilmar Ferreira Prado, professor do Curso a Distância CPT Bovinos de Corte em Confinamento – Manejo e Gerenciamento e Online.
Com o status sanitário de país livre da febre aftosa, os pecuaristas brasileiros ampliarão suas negociações com o mercado externo, ou seja, as exportações de carne bovina aumentarão de forma bastante significativa. Segundo Blairo Maggi, ministro da agricultura, o certificado da OIE representa anos de trabalho e comprometimento dos pecuaristas e do setor veterinário para o controle da doença, por meio da vacinação, em todo o território nacional.
Mas a luta não acabou, pois ainda é preciso erradicar definitivamente a doença no Brasil e demais países da América do Sul. Atualmente, apenas o estado de Santa Catarina dispensa a vacinação contra febre aftosa. “Com mais investimentos no serviço veterinário nacional, poderemos ampliar nossas zonas livres sem vacinação - por meio da prevenção, vigilância e resposta a emergências”, completou Maggi.
A exportação de carne bovina termicamente processada (e produtos afins), para países como a China, passará a ser uma realidade com a obtenção do certificado emitido pela Organização Mundial de Saúde Animal. Daqui a algumas semanas, uma equipe técnica chinesa virá ao país para vistorias nos principais frigoríficos. O objetivo é que até 84 plantas tenham autorização para exportar para o mercado chinês.
É importante lembrar que a carne suína brasileira já é exportada para a Coreia do Sul (com estimativas de mercado de US$ 1,5 bilhão). Agora chegou o grande momento da carne bovina! Em 2017, a pecuária de corte nacional alcançou um valor bruto de produção de R$ 175 bilhões. De acordo com o ministro da agricultura, as exportações do complexo carne aumentaram 8,9%, o que corresponde a um total de US$ 15,5 bilhões.
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Fonte: canalrural.com.br
Por Andréa Oliveira.
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