Piscicultura: planejamento e escalonamento de viveiros

O correto planejamento é a chave para a construção de viveiros e demais estruturas de suporte de uma piscicultura. Quando chegar a este ponto, é necessário já ter definido qual espécie que se quer criar e em qual sistema de criação investir. E, ainda, se é extensivo, semi-intensivo, intensivo ou superintensivo. Para cada modalidade, há um tipo de construção e regras diferentes.

“Os viveiros podem apresentar diversas finalidades como: manutenção de reprodutores, alevinagem, recria, engorda, comercialização (ex.: pesque e pagues), paisagismo e recreação (Ex. pousadas e hotéis)”, afirma Dr. Giovanni Resende, professor do Curso CPT Criação de Peixes - Como Implantar uma Piscicultura.

Quando se começa a produzir peixe, é preciso planejar um esquema escalonado para que todo mês se consiga a quantidade necessária para ofertar ao mercado. O planejamento e o escalonamento da produção vão depender de cada propriedade e de qual espécie escolhida.

As unidades produtivas podem ser as mais diversas – viveiros, tanques-rede, caixas adaptadas entre outros. Esse tipo de organização em módulos permite ao piscicultor dobrar ou triplicar a produção facilmente, por meio da aquisição de conjuntos de unidades produtivas e ampliação da capacidade de fornecimento de juvenis em estratégia de recria alternada.

A estabilização ocorre por volta do 7^o mês, quando toda a estrutura produtiva encontra-se ocupada por peixes, independente do estágio produtivo. O piscicultor também pode prever unidades para estocagem de peixes aptos à comercialização, a fim de evitar “ocupação” desnecessária das unidades produtivas e atrasos na linha de produção.

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Por Silvana Teixeira.

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