A compostagem vegetal é amplamente reconhecida e recomendada devido ao seu menor risco de biossegurança, sendo a técnica mais praticada, inclusive em domicílios, explica Professor Marcelo Dias da Silva, do Curso CPT Compostagem de Carcaças e Outros Resíduos de Origem Animal.
A compostagem vegetal é feita da seguinte forma:
• Fazem-se leiras que são cobertas com material inerte, por exemplo, terra.
• As etapas são semelhantes às da compostagem de outros materiais, como carcaças e fezes. A diferença é que, com materiais vegetais, o risco de biossegurança é menor.
• Tritura-se o material para facilitar a ação dos microrganismos decompositores.
• O material deve ter certa umidade e ser coberto com material seco para promover a fermentação, proteger o microambiente e possibilitar a oxigenação.
• A temperatura interna nas leiras irá se elevar após a montagem, e elas devem ser reviradas periodicamente para promover a aeração.
• Após a redução e estabilização da temperatura, o material compostado poderá ser peneirado e armazenado para uso.
Compostagem de cama de aviário:
Na compostagem de cama de aviário, utiliza-se a cama que tenha recebido de 3 a 4 lotes de frangos. Menos que isso resulta em uma cama pobre em nitrogênio; mais que isso, resulta em uma cama encharcada, com muito nitrogênio e pouco carbono. Os materiais mais utilizados são camas de capim, palhas e casca de café, que se mostram mais eficazes que serragem e palha de arroz.
O processo de compostagem da cama de aviário segue os seguintes passos:
• Amontoam-se as camas em local com piso impermeável para evitar que o chorume seja drenado para o solo e para proteger o material da chuva. O chorume pode ser coletado e armazenado para uso posterior, como umedecer o material da compostagem quando necessário.
• A pilha feita com a cama deve ser revirada a cada dois dias.
• Se a umidade estiver muito baixa, o material deve ser umedecido.
• Após cerca de 45 dias, a temperatura vai diminuir e o reviramento passa a ser feito a cada 5 dias.
Após 90 dias, o material estará humificado e pronto para uso. Para isso, deve apresentar as seguintes características:
• Deverá ter cheiro de terra, cor escura e nenhum mau cheiro.
• O volume da pilha deverá corresponder à metade do volume original.
O tempo necessário para executar esse processo varia de acordo com condições como umidade, clima da região e manejo adequado do material de compostagem. Por isso, é recomendado o uso de um termômetro para identificar o momento certo.
A experiência prática mostra que o tempo necessário para o processo de compostagem varia em cada região de acordo com a umidade. Quando há ferramentas disponíveis, como termômetro e condições técnicas adequadas, é possível realizar uma análise mais precisa do produto final, especialmente em termos microbiológicos.
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Por: Thiago Faria
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