“A versatilidade dos coelhos é incrível! A carne de coelho é leve, saborosa e nutritiva. Já seus pelos e sua pele viram casacos e bolsas com alto valor agregado. Até mesmo o esterco de coelhos é aproveitado para fabricação de fertilizantes. Sem falar na criação de minicoelhos, comercializados como animais de estimação”, explica José Francisco da Silva, zootécnico e professor do Curso CPT Coelhos - Técnicas de Criação.
Quais os custos de criação?
Com os coelhos, gasta-se, em média, quatro quilos de ração/dia. Com isso, são gastos R$ 150, por mês, apenas com a alimentação. Não se pode esquecer das despesas com água, energia elétrica (energia solar reduz os custos) e profissionais responsáveis pelo manejo do plantel. Além disso, é importante contratar um médico veterinário para consultas periódicas. Com isso, os gastos de rotina podem chegar de R$ 350 a R$ 500,00 mensais.
Vale ressaltar que os custos podem sofrer alterações (para mais ou para menos) conforme o porte do negócio e as melhorias realizadas no coelhário, inclusive a necessidade de se contratar novos funcionários. O mais importante é controlar despesas e receitas para estimar a margem de lucro do negócio. Com planejamento financeiro e manejo adequado, o cunicultor pode maximizar a rentabilidade da produção.
Quantas matrizes adquirir?
Após a construção da estrutura e instalações necessárias, o próximo passo é a aquisição das matrizes. Inicialmente, a recomendação é que sejam adquiridas 10 fêmeas para um macho, pois os coelhos apresentam ótima performance reprodutiva. Entretanto, as matrizes devem ser adquiridas de criadores credenciados e reconhecidos no mercado para garantir coelhos vigorosos e produtivos.
Como a criação comercial de coelhos é realizada em cativeiro, os coelhos são criados em gaiolas. Uma das maiores exigências concerne ao conforto e bem-estar dos animais. Para isso, o número de animais por gaiola deve seguir as orientações de um especialista e considerar a espécie de coelho criada. Outra importante recomendação é aguardar um mês até que os animais se adaptem ao novo ambiente antes de iniciar a reprodução.
Quando iniciar a reprodução?
Após 30 dias de adaptação, o cunicultor deve esperar os primeiros sinais de cio das coelhas (vulva das fêmeas intumesce e se torna rosada). Quando isso ocorrer, deve-se colocar a coelha na gaiola com o macho para que aconteça a cópula. Para um melhor controle, é indispensável proceder a anotações, como início do cio, data do acasalamento, coelha fertilizada, entre outros. Após 36 horas, o macho pode se acasalar com outra fêmea.
A gestação da coelha pode se estender a 34 dias. Na proximidade do parto, a fêmea gestante deve ser alojada em uma caixa de madeira coberta com serragem. As crias devem permanecer com a coelha, por um mês, para que sejam devidamente amamentadas. Após esse tempo, os coelhinhos seguem para a fase de engorda (com fins de produção de carne). Nesse caso, os animais podem ser abatidos com 70 dias de vida.
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Fonte: novonegocio.com.br
Por Andréa Oliveira.
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