WhatsApp SAC (31) 98799-0134 WhatsApp Vendas (31) 99294-0024 Ligamos para Você Central de Vendas (31) 3899-7000
Como podemos te ajudar?
0

Seu carrinho está vazio

Clique aqui para ver mais cursos.

Implantação da arborização urbana

Seguindo algumas técnicas importantes, as mudas irão se desenvolver melhor e prosperar

 

A comunidade deve participar mais do processo de arborização

 A comunidade deve participar mais do processo de arborização

A implantação de arborização urbana torna-se necessária, a cada dia. Mesmo sendo uma atividade rotineira, muitas vezes, esse plantio não obtém o êxito que se pretende, devido à espécie selecionada, à qualidade das mudas usadas ou às técnicas utilizadas para o plantio.

“Alguns fatores como época de plantio, abertura de covas, adubação, proteção e tutoramento devem ser ponderados antes de se plantarem as mudas. Se de porte adequado, quando bem plantadas, elas são mais respeitadas pela comunidade e, consequentemente, maiores são as chances de se desenvolverem e se tornarem adultas”, ressalta o professor Wantuelfer Gonçalves, do curso Arborização Urbana, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

 

Época

 

Para o plantio, a melhor época é o início do período chuvoso e quente, variável para cada região. No entanto, quando se dispõe de equipamentos para irrigação, o plantio pode ser realizado em qualquer estação do ano. Não apenas isso, mas a participação da comunidade é imprescindível para que o processo corra bem, pois o acompanhamento contínuo por parte da população, torna-se prática fácil e barata da irrigação das mudas recém-plantadas.

 

Plantio

 

O plantio deve ser realizado preferencialmente em dias nublados, em temperatura amena. Da mesma forma, deve-se atentar para que o coleto da muda (região entre a parte aérea e a raiz) fique no mesmo nível do terreno para evitar que as raízes fiquem expostas ao tempo ou que as mudas fiquem susceptíveis ao “afogamento de coleto”, seja no próprio momento do plantio ou em operações subsequentes de manutenção. Para evitar que o coleto não fique acima do nível do solo, deve-se irrigar a cova em torno de 15 dias antes do plantio para que ocorra um acamamento da terra.

 

Coveamento

 

A cova deve ser maior do que o recipiente que contém a muda, ou maior que o torrão em suas raízes, em caso de transplantio de mudas de regeneração natural, ou de viveiro de espera. Como padrão, uma cova adequada possui as dimensões de 0,50 x 0,50 x 0,50 m. Entretanto, em locais onde as características físicas e químicas do solo são ruins, deve-se optar por um tamanho maior da cova, podendo este alcançar 1 x 1 x 1 m, possibilitando a incorporação de insumos que melhorem essas características.

 

Adubação

 

A adubação deve ser aplicada, após uma análise adequada das exigências da espécie bem como da fertilidade do local de plantio. Além do bom senso do planejador, é claro. Em locais de solo ácido, é recomendável a aplicação de 200 g de calcário dolomítico por cova, acrescido de 200 g de NPK 4-14-8. Para o preenchimento da cova, deve-se aproveitar 2/3 da terra retida ao abri-la, acrescentando-se 1/3 de material orgânico (esterco curtido), composto orgânico, húmus de minhoca entre outros. Da mesma forma, deve-se atentar para o aproveitamento da terra superficial do local, deixando-se, como sobra, a terra retida do fundo da cova. Já em locais de solo com pH próximo ao neutro, faz-se o mesmo procedimento, porém não há necessidade da aplicação do calcário dolomítico.

 

Tutoramento

 

O tutor, estaca de bambu ou de madeira (sendo preferível a de madeira), prende-se à muda para que esta tenha um crescimento retilíneo, sem inclinação. Esta madeira deve sofrer tratamento com preservativos para aumentar sua vida útil, uma vez que em torno de 1 m ficará enterrada no solo. Além disso, a muda deve ser presa ao tutor por meio de material que se degrade com o tempo, como por exemplo, barbante ou sisal, evitando-se danos (como descascamento ou anelamento) o que causaria a morte da árvore. Esse amarrio deve ser feito em dois ou três pontos, ao longo do caule da muda, e deve ter a forma de um oito.

 

Gradis de Proteção

 

Ao se terminar o plantio e o amarrio das mudas ao tutor, inicia-se a instalação de gradios de proteção para diminuir ou mesmo evitar o vandalismo ou o ataque de animais. Mudas bem plantadas e com proteções laterais são mais respeitadas pela população, desenvolvendo-se melhor. Os gradis são estruturas feitas de madeira, ferragem, bambu ou qualquer outro material resistente. A grande desvantagem de seu uso é a dificuldade de realizar a desbrota, corrigir falhas no tutoramento ou mesmo a reposição de mudas, pois é uma estrutura muito resistente e de difícil acesso.

 

Finalmente, buscando atingir os objetivos propostos para a arborização urbana, deve-se sempre seguir alguns critérios técnicos durante o plantio, de forma a obter êxito no empreendimento, viabilizando os custos.

 

Por Andréa Oliveira

Deixe seu comentário

Avise-me, por e-mail, a respeito de novos comentários sobre esta matéria.

O CPT garante a você 100% de segurança e
confidencialidade em seus dados pessoais e e-mail.
Seu comentário foi enviado com sucesso!

Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.

Obrigado pela sua participação.

Últimos Artigos

Artigos Mais Lidos

Quer mudar de vida e ter sucesso profissional? Vamos te ajudar!

Precisa de ajuda?