Os suínos, pertencentes à ordem dos Artiodáctilos e à família dos Suidae, são animais domesticados há milhares de anos. Sua origem remonta ao Sudeste Asiático, e ao longo da história, foram selecionados e criados para atender às necessidades humanas, tanto para consumo de carne quanto para obtenção de subprodutos, explica a Prof.ª Dr.ª Mariana Costa Fausto, do Curso CPT Suínos - Produção e Principais Doenças.
Em termos de classificação taxonômica, o suíno é denominado como Sus scrofa domesticus. Essa espécie é uma subespécie do javali, Sus scrofa, que é considerado o ancestral dos suínos domesticados.
Quanto à anatomia, os suínos apresentam um corpo compacto, com quatro membros curtos e um formato característico, com focinho alongado e orelhas caídas. Sua pele é coberta por pelos, e eles possuem glândulas sudoríparas ausentes, o que dificulta a regulação térmica.
No que diz respeito à fisiologia da reprodução, os suínos são animais poliéstricos sazonais, ou seja, apresentam ciclos reprodutivos em determinadas épocas do ano. As fêmeas suínas, chamadas de porcas, apresentam um sistema reprodutivo complexo, com ovulação induzida.
Esses conhecimentos permitem manejar a reprodução suína de forma eficiente, garantindo a saúde e o bem-estar dos animais em todas as etapas do processo reprodutivo.
Ao longo dos anos, diferentes raças foram desenvolvidas para atender às demandas específicas do mercado, levando em consideração fatores como qualidade da carne, ganho de peso, eficiência alimentar e adaptabilidade ao ambiente.
Atualmente, diversas raças são amplamente criadas na indústria suinícola, como Duroc, Hampshire, Landrace, Large White, Pietrain, entre outras. Cada uma delas apresenta características genéticas distintas, que influenciam diretamente na produtividade e qualidade da carne suína.
Nesse contexto, o melhoramento genético desempenha um papel importante na indústria suinícola. Através de técnicas avançadas de seleção e cruzamentos controlados, é possível aprimorar características desejáveis nas raças suínas, como maior taxa de crescimento, eficiência alimentar, resistência a doenças e qualidade de carcaça. O melhoramento genético tem um impacto direto na produtividade, eficiência e rentabilidade da produção de suínos.
Para os Médicos Veterinários, compreender a diversidade de raças suínas, sua origem, evolução e a importância do melhoramento genético é fundamental, pois permite uma atuação mais precisa e embasada na seleção, manejo e assistência técnica aos suínos, contribuindo para o sucesso e desenvolvimento da indústria suinícola.
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Por: Thiago de Faria
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