Quando um conjunto de ordenha é colocado nos tetos de uma vaca e começa a ordenha, uma série de ações combinadas acontecem para que o leite seja retirado como se fosse mamado pelo bezerro.
O objetivo é retirar o máximo de leite possível, sem, entretanto, que os tetos ou a glândula mamária sejam prejudicados nesse processo.
Segundo Adilson de Paula Almeida Aguiar, professor do Curso CPT Sistema Superintensivo de Produção de Leite em Pasto, “ importante que a propriedade conte com um sistema de ordenha bem planejado, que seja operado e receba manutenção adequada, para que o leite seja coletado e a saúde dos animais não seja prejudicada”.
O equipamento básico utilizado para isso é a unidade de ordenha, composta pelas teteiras, que estão no interior dos copos de teteiras.
Cada teteira está conectada a um tubo de borracha denominado mangueira curta de leite, enquanto o copo está conectado a mangueira curta de pulsação. Esses tubos curtos estão ligados a tubos de borracha que conectam os copos à base do conjunto, de onde sai a mangueira do leite e duas mangueiras longas de pulsação.
O copo de teteira pode ser de aço inox ou de plástico. A teteira, que está em seu interior, é feita de uma borracha especial. As mangueiras de leite fazem a sucção e transportam o leite retirado. As outras mangueiras são responsáveis pela pulsação.
A unidade utilizada para a medição de pressão de pulsação e de sucção é o quilo-Pascal, ou kPa, e pode ser obtida por medidores de pressão, ou manômetros, de modelos variados. A faixa ideal de pressão de vácuo no interior da teteira, durante a sucção, está entre 40 a 42 kPa negativos.
Abaixo de 40 kPa, surgem problemas como: ocorrência de leite residual e deslizamento e queda dos conjuntos de ordenha. Pressões no interior da teteira superiores a 42 kPa causam lesões de tetos e outros dois problemas que dificultam a retirada do leite: estreitamento da comunicação entre a cisterna da glândula e a cisterna do teto (por causa da subida da teteira) e a congestão dos tetos.
Abaixo de 37 kPa, a ordenha fica mais demorada e pouco efetiva na retirada do leite. Pressões negativas superiores a 42 kPa podem danificar a estrutura do teto, interna e externamente. A pressão ideal na câmara de pulsação é de 47 kPa. A frequência mais utilizada fica em torno de 60 pulsações por minuto, ou seja, uma taxa de um pulso por segundo.
Produzir grande quantidade de leite significa ter mais poder de negociação com os compradores. O ganho em escala, por sua vez, tende a se traduzir em redução dos custos de produção. Porém, o sistema superintensivo não tem apenas a quantidade como meta, já que a rentabilidade também pode ser incrementada pela melhor qualidade do leite.
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Por Silvana Teixeira.
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Comentários
Elifas Eduardo Sasso Venturim
21 de ago. de 2022Quero saber mais sobre produção de leite
Resposta do Portal Cursos CPT
22 de set. de 2022Olá, Elifas.
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