O sistema agroindustrial do leite, devido a sua enorme importância social, é um dos mais importantes do país.
O sistema agroindustrial do leite, devido a sua enorme importância social, é um dos mais importantes do país. A atividade é praticada em todo o território nacional, em mais de um milhão de propriedades rurais e, somente na produção primária, gera acima de três milhões de empregos e agrega mais de seis bilhões ao valor da produção agropecuária nacional. (VILELA et al., 2002).
Do ponto de vista tecnológico, a qualidade da matéria-prima é um dos maiores entraves ao desenvolvimento e consolidação da indústria de laticínios no Brasil. Com o objetivo de alavancar o setor leiteiro, com base em padrões de qualidade, visando a oferta de produtos com melhor nível sanitário para o mercado nacional e ampliação da participação brasileira no mercado internacional, foi oficialmente lançado pelo Governo Federal, regulamentado pela Instrução Normativa N° 51 do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de 2002, o Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite – PNMQL, que fixou os padrões sanitários para a produção, identidade e qualidade dos diversos tipos de leite produzidos no país, bem como a coleta e o transporte a granel do leite refrigerado. Esse está em vigor nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste desde julho de 2005, e nas regiões Nordeste e Norte desde julho de 2007. (MAPA, 2008).
A qualidade do leite é definida por parâmetros de composição química, características físico-químicas e higiene. A qualidade higiênica é influenciada pelo estado sanitário do rebanho, manejo dos animais e dos equipamentos de ordenha e a presença de microrganismos, resíduos de drogas e odores estranhos. Do ponto de vista higiênico, o leite deve ser agradável, com preservação das suas propriedades: sabor, cor, odor e viscosidade; limpo, livre de sujeiras, microrganismos e resíduos; fresco, com composição correta e conservação adequada; e ser seguro, não causando problemas à saúde.
As propriedades do leite são determinadas por seus constituintes e por qualquer processo ou operação que, alterando esses componentes, possam interferir nelas. O preenchimento dos critérios de qualidade depende de um programa de saúde para o rebanho, baseado, principalmente, em medidas de prevenção; adoção de práticas de higiene adequadas antes, durante e após a ordenha; e de conservação e transporte do leite em condições de higiene e temperatura adequadas.
A produção do leite de qualidade é muito vantajosa para os produtores. Reduzir a existência de doenças, resulta em maior produtividade a menores custos, além da valorização pelos laticínios, que pagam mais pela melhor qualidade. Assim, ganha o produtor, o laticínio e, certamente, o consumidor, com produtos de alta qualidade.
Para não ficar de fora do mercado e melhorar a remuneração de seu produto, todo produtor de leite deve conhecer os parâmetros de qualidade adotados e conhecer os mecanismos de controle. Sendo assim, para atender a essa demanda, o CPT – Centro de Produções Técnicas, elaborou o curso “Novas Exigências para Produção de Leite” no qual você receberá informações do Dr. José Renaldi Feitosa Brito e da Dra. Maria Aparecida Vasconcelos Paiva e Brito, pesquisadores da Embrapa Gado de Leite.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-Line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
A qualidade do leite se traduz em saúde na atividade leiteira. Observando-se os cuidados necessários, certamente o retorno será traduzido em maior produtividade e lucros.
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