O ser humano normalmente utiliza uma pequena parcela do seu potencial, tanto físico como psicológico. É em torno dessa pequena parcela de potencial que oscilam os resultados obtidos com nossas ações. Aqui fica claro, então, que os resultados de nossos esforços no trabalho são dependentes do grau de motivação e satisfação naquilo que fazemos. Quanto mais satisfeitos estivermos com nossas atividades, mais produziremos, isto dentro da fronteira da normalidade (HUNTER, 2006). O contrário também é verdadeiro. Quanto menos satisfeitos, menos produziremos.
Este grau de satisfação está na dependência de fatores, como a qualidade de vida material e espiritual, o ambiente de trabalho, o relacionamento interpessoal, o respeito pelos outros e por si mesmo, além do sentimento de segurança que precisamos ter. Sendo assim, a baixa qualidade de vida, material ou espiritual, gera imediata insatisfação que se reflete na produtividade do trabalho. Mesmo que apenas uma das necessidades básicas deixe de ser satisfeita, ainda que parcialmente, há uma queda na produtividade. Isto acontece em todos os campos da vida. Se o funcionário tem uma boa qualidade de vida, por outro lado, certamente mostrará maior satisfação e sua retribuição será com maior produtividade naquilo que faz. Mas, para que isto aconteça, é preciso que ele seja motivado!
Manipulando a qualidade de vida geramos ou eliminamos a insatisfação do ser humano, mas não provocamos o aumento na produtividade naquilo que ele faz. “A motivação, sim. Ela é capaz de produzir aumentos reais na produtividade em qualquer um dos seus aspectos, ultrapassando os limites da normalidade”, afirma Dr. Fabiano Alvim Barbosa, professor do Curso a Distância CPT Planejamento e Gestão Financeira da Empresa Rural.
Motivação x Satisfação
Motivação não é o mesmo que satisfação. O funcionário pode estar satisfeito com o bom salário e a boa qualidade de vida e não estar motivado. A motivação parece estar ligada às necessidades de estima e de aprovação, inclusive a autoestima envolvida com a necessidade de autorrealização (MACÊDO, 2005).
Diversos autores afirmam que a motivação nasce de dentro do próprio ser humano, à medida que ele consegue estabelecer uma relação entre suas tarefas ou seu trabalho e a satisfação das suas necessidades básicas.
A quem devemos a nossa motivação?
Ninguém motiva ninguém, cada pessoa motiva a si mesma. A motivação real é sempre uma boa automotivação. A motivação não é uma relação entre homens, mas uma realização entre o homem e suas realizações, representada pela garra e a vontade de vencer desafios, de realizar tudo aquilo que, no íntimo, nos sentimos capazes.
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Por Silvana Teixeira.
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Comentários
paulo cesar chagas de moura
23 de fev. de 2021Gostei muito do conteúdo por explicar de forma simples um tema bastante complexo.
Resposta do Portal Cursos CPT
24 de fev. de 2021Olá, Paulo Cesar
Como vai?
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