Com a ajuda da genética, algumas cultivares de mandioca desenvolvidas pela Embrapa tornaram-se bem mais nutritivas e produtivas que as mandiocas convencionais. Estamos falando das mandiocas biofortificadas, com alto teor de carotenoides
De acordo com o professor Marney Pascoli Cereda, do Curso CPT de Cultivo da Mandioca, “a bacteriose causada por xanthomonas campestris pv. manihotis é considerada a doença mais importante da mandioca. Nas folhas, os sintomas são lesões locais inicialmente angulares, de aspecto encharcado, cor de palha na face superior e azulada na face inferior. Atingindo o sistema vascular, a bacteriose caracteriza-se pela morte dos brotos novos, escurecimento vascular, murcha e exsudação de goma na haste, chegando, em alguns casos, à morte das plantas”.
667 mil toneladas! A produção brasileira de farinha de mandioca superou o índice de sete anos. O crescimento em 2009 foi de 3,3%. Estes dados foram apresentados na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Reprodutiva da Mandioca e Derivados
O alto valor energético da raiz da mandioca despertou pesquisadores para a avaliação de seu potencial como produtora de biodiesel. Diante dos últimos sete anos de pesquisa sobre essa planta, os resultados apontam que a produção de biocombustível advindo da mandioca é uma realidade cada vez mais próxima.
Comemorado na última semana, o Dia Nacional da Mandioca foi criado desde 2007 pela Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, por essa ser uma raiz de grande importância no comércio, na alimentação e na história do Brasil.
Pesquisadores da Embrapa Cerrados chegaram a variedades de mandioca com características que propiciam mais renda para o produtor rural e que agradam ao consumidor. O potencial produtivo dessas cultivares pode chegar a 40 toneladas, na região do cerrado. A instituição de pesquisa agropecuária introduziu, há quinze anos, no Distrito Federal, algumas variedades de mandioca de cor mais amarelada, pioneira e japonesinha, que fazem sucesso e representam 80% do mercado.
A culinária nordestina é famosa por misturas incomuns, temperos fortes e por características singulares. A mandioca, também chamada de aipim ou macaxeira, é um dos ingredientes mais comuns na região. Já a carne seca se tornou uma marca local que é admirada em todo o país.
Minas Gerais é um tradicional produtor de mandioca, produto que teve aumento de 150% no preço médio no último ano, de acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Os produtores do estado esperam aumentar a produção por causa das boas vendas registradas até agora e também pela expectativa de elevação no consumo.
Ela também é conhecida como aipim ou mandioca-doce, como forma de diferenciá-la da mandioca comum ou mandioca-brava, que é tóxica e precisa ser tratada para retirar o ácido cianídrico, que pode até matar. Existem diversas espécies diferentes, cultivadas e consumidas em todo o país. No entanto, foi no Nordeste que ela se tornou tradição e até referência da culinária da região.
Duas novas variedades de mandioca devem chegar ao mercado em breve. Elas foram desenvolvidas por pesquisadores do Paraná, prometem trazer mais lucro e produtividade para os produtores e a indústria, além de diversos benefícios para os consumidores.